Dois médicos e uma servidora suspeitos em fraude previdenciária conseguem habeas corpus e são liberados da prisão
O primeiro médico liberado foi Evaldo Cretton. Nesta quarta-feira, Admardo Henrique Tavares e a servidora Nelma Lopes Sales também foram soltos.
Outros dois suspeitos, entre eles um médico, de estarem envolvidos na fraude previdenciária em Campos denunciada na Operação Cardiopatas deixaram os presídios nesta quarta-feira (13). O desembargador federal no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, Ivan Athié, concedeu habeas corpus ao médico pediatra Admardo Henriques Tavares, de 70 anos. A servidora previdenciária Nelma Lopes Sales, que estava cumprindo prisão temporária, também foi solta. A informação foi confirmada pelo advogado Glaidemir Resende.
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Tanto Admardo quanto Nelma foram presos durante a Operação Cardiopatas, deflagrada pela Polícia Federal de Campos, com apoio da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e do Ministério Público Federal (MPF), na última sexta-feira (8).
Dos 15 mandados de prisão temporária e preventiva, 13 foram cumpridos pelos agentes da PF. Os agentes cumpriram ainda 15 mandados de busca e apreensão e 20 de condução coercitiva.
Entre os presos e investigados na operação estão técnicos do seguro social, médicos peritos, médicos particulares, agenciadores de benefícios e pessoas que se utilizaram da organização criminosa.
Outro médico citado na operação e liberado da prisão foi Evaldo Cretton, que obteve um habeas corpus na segunda-feira (11), no Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região, no Rio. Ele não foi preso na operação porque estava viajando com a família para Gramado e retornou na segunda-feira (11). “Ele estava em Gramado e ontem retornou. Como advogado, fui até o Tribunal Regional Federal (TRF) e solicitamos ao desembargador Ivan Athie que o mandado de prisão fosse recolhido, já que não houve prisão”, disse o advogado do médico, Paulo Granja, acrescentando que uma audiência será marcada para que o médico seja ouvido.
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