quarta-feira, janeiro 31, 2018

HOSPITAIS FILANTRÓPICOS AMEAÇAM PARAR ATIVIDADES

Terceira Via


Hospital filantrópicos de Campos ameaçam interromper atividades por falta de pagamento da Prefeitura de Campos

A administração das quatro unidades encaminhou uma nota oficial à imprensa informando sobre "a gravíssima situação que vêm passando"

Os quatro hospitais filantrópicos e/ou conveniados de Campos — Santa Casa de Misericórdia, Hospital Escola Álvaro Alvim, Plantadores de Cana e Beneficência Portuguesa — encaminharam uma nota oficial na noite de segunda-feira (30) informando que podem interromper as atividades dentro dos próximos dias.
No comunicado, as unidades alertam à população sobre “a gravíssima situação que vê passando em virtude do não pagamento por parte da Prefeitura de Campos pelos atendimentos médicos e cirúrgicos”.
Na nota, os hospitais afirmam:
“Entendemos que o direito da vida é sagrado e a nossa prioridade é o atendimento aos pacientes SUS; mas temos tido problemas financeiros insustentáveis causados pelo grande atraso no pagamento por parte da Prefeitura. Não temos a intenção de paralisar os serviços ou o atentimento médico à população, mas a falta de recursos está levando os hospitais da cidade ao mais absoluto risco de falência e fechamento”.
A administração das unidades informou ainda que não há como quitar os vencimentos dos funcionários, dos médicos, ou até mesmo comprar alimentação, remédios e materiais indispensáveis para o atendimento à população mais carente; e que já foram feitas “inúmeras tentativas de negociação com os administradores públicos municipais, todas elas totalmente infrutíferas”.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:









113 ANOS DO ARTIGO INCOMPLETO DE JOSÉ DO PATROCÍNIO

Caro Fernando Leite. O site jurídico abaixo traz matéria especial sobre o Tigre da Abolição, o esquecido (por nós) e famoso campista. Talvez vc pudesse copiá-lo no seu excelente blogue.
Cópia da matéria está no anexo

Saudações

Jose Ronaldo Saad




História

113 anos do artigo incompleto de José do Patrocínio

O jornalista, orador, poeta e romancista escreveu seu último artigo em favor da causa dos animais.
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Farmacêutico diplomado, mas jornalista combativo por vocação, José do Patrocínio teve uma vida marcada pela causa da liberdade. Em virtude de sua própria história, o mulato e filho bastardo de escrava dedicou sua vida à abolição.
Conhecido como "Tigre da abolição", José do Patrocínio passou da escrita de poesias para a prosa de temas sociais relevantes, denunciando em seus textos as injustiças da escravidão. Foi em 1877 que José do Patrocínio ingressou na Gazeta de Notícias, iniciando uma campanha abolicionista. Em seus textos, neste jornal, Patrocínio tinha a seu cargo a "Semana Parlamentar", que assinava com o pseudônimo Prudhomme.
Anos mais tarde, em 1881, o jornalista comprou, com o auxílio financeiro do sogro, o seu próprio jornal, chamado Gazeta da Tarde, endossando a luta pela causa dos escravos.
(Fonte: jornal Dom Casmurro, 1937)
"José do patrocínio, mulato, filho bastardo de escrava e vindo da senzala, sentia-se o legítimo representante dos escravos brasileiros”. (Trecho retirado do livro “As ruas de Porto Alegre", de Eloy Terra).
José do Patrocínio tinha 34 anos quando a Lei Áurea foi assinada. Entretanto, depois desse fato marcante para a história do Brasil, a vida do jornalista tomaria outro rumo. Seu prestígio, na época, começaria a decair em virtude de sua defesa pela monarquia em um momento em que ares republicanos tomavam conta do solo brasileiro.
(Fonte: acervo do Arquivo do senado Federal)
O derradeiro artigo
Quando faleceu, José do Patrocínio tinha 51 anos e deixou esposa e filhos em decorrência de um problema de saúde que o afligiu enquanto escrevia seu último artigo.
"Largou a penna. Ia levantar-se e vieram-lhe aos lábios uns escarros de sangue como que um fluxo. Foi tudo quanto se lhe notou de alarmante. Momentos depois era morto, na própria cadeira em que estivera a trabalhar". (Trecho retirado do jornal O Paiz, 1905)
O jornalista escrevia um artigo de variedades favorável à causa dos animais escravizados. Sua luta pela liberdade não se limitou ao ser humano. Pelas suas últimas palavras, depreende-se que o combate de Patrocínio era em prol da causa da libertação e do respeito a todos. Para o jornalista, "o animais têm alma" e nutre por eles um "respeito egípcio".
(fonte: jornal O Paiz, 1905)
Desde então, sua imagem é sempre relembrada, principalmente no dia da abolição da escravatura, uma data tão simbólica e significativa para este personagem.
Relembre algumas homenagens:
(Fonte: jornal A Imprensa, 1909)
(Fonte: jornal A Imprensa, 1910)

(Fonte: Gazeta de notícias, 1900)

terça-feira, janeiro 30, 2018

COMUNICADO

É com pesar que comunico que, já nos próximos dias, vou espaçar ainda mais as postagens no Blog fernandoleite & outrosquintais. Já são alguns anos de ativa militância jornalística e o cumprimento de outras tarefas me obrigará a concentrar minhas atenções no facebook.
O Blog não vai sair do ar. Sempre que for necessário, ele estará às ordens, como sempre esteve e está.

Até.
Abraços gerais
Fernando.

MAIS UM DIA SEM ÔNIBUS NA BAIXADA CAMPISTA

Folha da Manhã 
São Salvador e Turisguá paradas e toda a Baixada sem ônibus
MATHEUS BERRIEL E JÉSSICA FELIPE 29/01/2018 11:11 - ATUALIZADO EM 29/01/2018 18:08
  • Empresas estão impedidas de circularem

    Empresas estão impedidas de circularem



Nesta segunda-feira (29), foi completada uma semana de manifestações dos funcionários da São Salvador, em Campos. Lutando para receberem os quatro meses de salários atrasados, mais o 13º de 2017, e por melhores condições de trabalho, aumento na fiscalização às vans e lotadas e pelo aumento do valor da passagem, os motoristas e cobradores da empresa fazem novo protesto no terminal rodoviário da avenida José Alves de Azevedo (Beira-Rio). Coletivos de outras empresas foram impedidos de circular. Para piorar a situação, também foi iniciada, no sábado (27), a paralisação da Turisguá, empresa que, assim como a São Salvador, integra o Consórcio União. Com a paralisação da Turisguá e da São Salvador, moradores da Baixada Campista agora dependem exclusivamente de vans.
No terminal Luis Carlos Prestes, na avenida XV de Novembro, no Centro, os coletivos estão parados. "Nossos ônibus estavam rodando. O pessoal da São Salvador começou a parar os ônibus por volta das 8h30. O meu ônibus estava com passageiros, os dos colegas também, mas todo mundo teve que descer. Se eu não parasse, eles iam esvaziar os pneus. Vou fazer o quê? Levar pé na cara? É difícil...", disse um motorista da empresa São João. Funcionários da Rogil também estão com os ônibus parados e informaram que ainda não há previsão de retorno.
Uma viatura da Polícia Militar acompanha o protesto. Segundo a PM, o ato é pacífico. No início da manhã, um dos pneus de um ônibus da São João foi esvaziado. Desde então, os demais coletivos estão estacionados no terminal. Caso algum motorista tente sair com passageiros, os manifestantes bloqueiam parte da avenida e não permitem.
Na baixada filas enormes para transporte alternativo
Na baixada filas enormes para transporte alternativo / Reprodução
Também esta manhã, na Baixada, usuários enfrentaram uma fila quilométrica em Bugalho, para conseguir vaga em uma van. Na área central, por volta das 11h, os funcionários da São Salvador usaram caixotes para bloquear o cruzamento da Beira-Valão com a avenida 28 de março. O bloqueio foi desfeito rapidamente por policiais militares.
Procurado pela reportagem da Folha 1, o comandante em exercício do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Robson Cardeal, afirmou que há uma equipe de inteligência acompanhando a atuação do grupo, que se divide em vários pontos na tentativa de driblar a atuação policial. "A polícia não permite isso (parar outros ônibus), de maneira nenhuma. Já fomos em quatro pontos para poder permitir que as empresas continuem com o trabalho delas. É um direito do trabalhador exercer sua profissão", explicou Robson. Segundo ele, uma equipe da PM está reunida com representantes do IMTT para que seja definido uma forma de atuação mais drástica para mitigar o dano.
- Agora (no começo da tarde), a situação está mais tranquila, mas continuamos com uma equipe acompanhando. Tive informação de que os manifestantes saíram da Beira-Valão e tinham ido em direção ao Ferreira Machado, mas, temos uma equipe monitorando. Eles esperam algum momento de distração, ou então se juntam em pontos diferentes e tentam parar os ônibus. O trabalho deles é tentar convencer os motoristas de outras empresas a aderirem. Nossa equipe está rodando, está atenta. Estou com um oficial supervisor com essa missão - completou.
Nas redes sociais, algumas pessoas reclamam que, nas poucas linhas que continuam funcionando regularmente, o valor da passagem aumentou de R$ 2,75 para R$ 3,50. A informação foi negada por funcionários de todas as empresas representadas no terminal. A Prefeitura foi questionada, mas ainda não se posicionou sobre a eventual mudança. A respeito da paralisação da Turisguá, houve confirmação por parte do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT). Uma reunião foi convocada ainda para esta segunda, com representantes do Consórcio União, da qual a São Salvador e a Turisguá fazem parte, e também das duas empresas.
- O IMTT já vinha tomando medidas administrativas cabíveis, como notificação e multa, direcionadas à empresa São Salvador, mas, assim que tomou ciência da paralisação de mais uma empresa, notificou, novamente, o consórcio responsável pelo serviço para retomada imediata das linhas. O IMTT informou ainda que uma equipe de fiscalização do órgão foi acionada, juntamente de equipes da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar, para atuar nas ruas e garantir a circulação de coletivos, assegurando as condições de trabalho às empresas que desejam trabalhar. É importante ressaltar que, segundo legislação, os consórcios devem manter 30% das frotas em circulação nas ruas da cidade para atendimento à população - diz a nota.
Um grupo de rodoviários também se dirigiu para a sede da Prefeitura de Campos. Nesta tarde, por volta das 14h, quatro funcionários da São Salvador e um representante do Sindicado dos Rodoviários foram recebidos pelo secretário municipal de Transparência e Controle, Felipe Quintanilha, na sede do Executivo. Na reunião, eles foram informados que, de imediato, a Prefeitura fará o reforço na fiscalização do transporte alternativo. Sobre a dívida, foi repassado que essa já está na Justiça e que ainda não há previsão de pagamento.

AUXÍLIO MORADIA: ATÉ TU, BRETAS?

Folha da Manhã


Marcelo Bretas aciona Justiça para receber auxílio-moradia
  - ATUALIZADO EM 29/01/2018 20:34
Juiz Marcelo Bretas
Juiz Marcelo Bretas / Divulgação
O juiz Marcelo Bretas, responsável pelos casos da operação Lava Jato no Rio de Janeiro, causou polêmica ao acionar a Justiça para obter o benefício do auxílio-moradia. De acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, ele foi alvo de questionamento na Ouvidoria da Justiça Federal porque, como a mulher dele também é juíza, o magistrado não teria direito a receber o benefício.
— Pois é, tenho esse ‘estranho’ hábito. Sempre que penso ter direito a algo eu vou à Justiça e peço. Talvez devesse ficar chorando num canto, ou pegar escondido ou à força. Mas, como tenho medo de merecer algum castigo, peço na Justiça o meu direito”, justificou o magistrado em uma rede social.
Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, o órgão informou que Bretas obteve o direito à verba judicialmente. Ele e outros quatro colegas entraram com ação para garantir o ganho extra.
O jornal afirma, ainda, que na ação em que conquistaram o direito ao auxílio, Bretas e os colegas alegaram que a determinação do CNJ fere a Lei da Magistratura e confere tratamento díspar a integrantes da mesma classe. Primeiro, o grupo obteve uma liminar, depois, em 2015, a decisão foi confirmada.
Em março, a polêmica envolvendo o pagamento do benefício concedido a magistrados pode ter um ponto final. Segundo informa o jornal O Globo, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve pautar para aquele mês o julgamento que definirá as regras do auxílio-moradia a juízes de todo o país. (A.N.) (A.S.)

SERVIDOR MUNICIPAL RECEBE JANEIRO NESTA QUARTA (31)

(O Diario)


Pagamento de janeiro dos servidores será depositado nesta quarta-feira

Na mesma data, recebem os aposentados e pensionistas do PrevCampos. Foto: Arquivo
Na próxima quarta-feira (31), a Prefeitura de Campos realiza o pagamento dos servidores estatutários ativos, referente ao mês de janeiro. O valor total da folha de pagamento é de R$ 81,2 milhões, sendo R$ 5,425 milhões referente a férias.
Na mesma data, recebem os aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Campos – PreviCampos — totalizando R$ 13,7 milhões.
— O valor da folha de pagamento de janeiro é tradicionalmente a mais alta, devido ao pagamento das férias. São 5,4 mil servidores em férias, a maioria da Educação — disse o secretário de Gestão Pública, André Oliveira que garantiu ainda que no dia 15 de fevereiro será paga a segunda parcela do 13º salário de 2017, correspondente a 40% do benefício, conforme o cronograma anunciado no ano passado.
Fonte: Sup. Comunicação