O prefeito de Campos, Nelson Nahim, tem diante de si um desafio maiúsculo: jogar basquete em loja de louças. Todo gesto seu tem múltiplas leituras que, invariavelmente, são levadas ao seu irmão, Garotinho, com versões convenientes de quem conta um conto.
O trânsito telefônico tem sido intenso entre Campos e Rio, desde que Nahim assumiu a prefeitura. Arautos não faltam para anunciar as “boas novas”. Hoje, durante sua estadia, em Campos, Garotinho vai receber os que se julgam órfãos do novo governo, no confessionário da Lapa.
Os sensatos dispensam o exercício da fofoca e respeitam as relações consangüíneas de Nahim e Garotinho, enquanto cuidam de suas tarefas institucionais, com compromisso e zelo. Os insanos, que amargam o limbo, nessa excepcionalidade, jogam suas fichas na intriga gratuita. Agem em benefício próprio, sempre.
A dúvida é: a quem Garotinho dará ouvidos?
Ele, o Garotinho, dará, caro Fernando, ouvidos à ele mesmo, pelo pouco que conheço dele e, posso afirmar, que na maior parte das vezes, ele é um péssimo conselheiro de si mesmo.
ResponderExcluirE antes que venham as carpideiras me atirarem pedras, antecipo que não é nenhuma crítica de cunho pessoal, até mesmo porque, não tenho por norma, elevar a discussão política e ideológica para o campo pessoal, diferentemente dele. O meu estilo é mais low profile, sou mais pelo diálogo e cultivo o hábito de ouvir todos os interessados, analisar, ponderar e só depois, formar a minha opinião, afinal, como disse Raul Seixas, "Eu prefiro ser, uma metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo".
Como disse, não há nada de pessoal em minha opinião, os atos e os fatos que envolvem a figura do Garotinho, falam por si e quem tem a mente aberta como eu tenho, ouve e conclui por si mesmo, diferentemente daqueles que de forma meio cega, acham que tudo que é dito pelo seu líder. é a pura expressão da verdade, quando em muitas das vezes não é.
Forte e fraternal abraço.