A mais recente pesquisa que aferiu números para as eleições majoritárias no Estado do Rio de Janeiro são eloqüentes. Fala o que fingem não ouvir os ouvidos moucos e grita algumas verdades insofismáveis.
O governador Cabral aparece com 53 por cento das intenções de voto; Gabeira com 18 por cento e os outros números são pouco significativos. O candidato Peregrino, pego à laço, à última hora, pelo PR , ante a desistência do Garotinho, começa a campanha com 1 por cento. Não é nada, não é nada, é 1.
É óbvio que números em política não atendem à equação aritmética. 2 mais 2 podem ser 3, mas eles (os números) são sempre reveladores. Demonstram tendências do eleitorado que, tanto podem ser definitivas, como passageiras. Mas são um retrato do quadro atual.
Os números de agora vergastam o lombo de alguns boquirrotos contumazes, dos que forjam versões estapafúrdias, dos que acreditam em teorias rocambolescas de conspiração e se acham ungidos para falar e pensar em nome do povo. Só que, pelos números da última pesquisa, não combinaram nada com o eleitorado.
O que interessante, quando olhamos o percentual de intenção de votos do candidadto do PR, o professor Peregrino, é a comparação que li, numa postagem de Alvanir Ferreira Avelino, no blog dele, onde Alvanir lembra que Brizola tinha 2% de intenção de votos quando concorreu ao governo do estado e acabou ganhando as eleições à época.
ResponderExcluirFiquei aqui pensando com os meus botões: "com todo o respeito que tenho pela figura do professor Peregrino, compará-lo à Brizola,assim como Alvanir insiste em comparar a figura do Garotinho, é forçar demais a barra" ou estaria eu equivocado em minha análise?
Talvez eu esteja sofrendo de algum tipo de miopia que faz com que eu analise a conjuntura passada e a atual conjuntura política de forma equivocada ou então, as análises de Alvanir não passam de puros devaneios, sei lá, talvez eu esteja vivendo num outro universo, num universo paralelo onde as coisas não são como realmente são.
Existem, caro Fernando, os falsos profetas, que vociferam "verdades", dividem o mundo entre os "bons" (obviamente bons são os que comungam de suas ideias e não ousam divergir, como meras vaquinhas de presépio) e os "maus", aqueles que, por analogia, ousam divergir, questionar e pensar de forma mais independente e crítica. Esses são taxados de covardes, corruptos, por pessoas que têm um discurso intolerante, simplista e maniqueísta e, o mais grave, memória curtíssima e seletiva, que os leva, em mauitas das vezes, a cuspir no prato que tão vorazmente comeram.
À eles, devemos sempre lembrar que o mundo não é redondo à toa, a vida, roda viva da vida, dá voltas e não perdoa àqueles que são ingratos, tudo se possível perdoar, meno ingratidão.
Forte e fraternalíssimo abraço.