A renúncia da liderança do governo municipal, na Câmara, pelo vereador Magal não é um ato isolado. Não se esgota em si mesmo. Na verdade, a carta de abandono do cargo entregue à presidência do parlamento, pelo vereador Jorge Magal é a parte visível de uma crise intestina na bancada governista. O caso é grave. Os vereadores da situação estão à beira de um ataque de nervos.
São muitos os sentimentos que atormentam os vereadores aliados: mágoa, insatisfação e frustração para não citar outros. Há ainda, agravando o quadro, a distância institucional entre o Executivo e a bancada. Para piorar, os acordos quando são feitos aqui, ainda dependem do beneplácito de sua senhoria, a eminência parda, que vive a quase 300 quilômetros da formosa Vila de São Salvador dos Campos.
Que fazer, então, doutor? Tem remédio para esses males? Que tal florais de Bach?
Como dizia Manuel Bandeira, o mais apropriado é um tango argentino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opinião