Moradores de Teresópolis lotam postos de saúde para vacinar contra a febre amarela (Foto: Rogério de Paula | Inter TV) |
Moradores de Teresópolis, na Região
Serrana do Rio, lotam postos de saúde neste sábado (13), em dia de vacinação contra
a febre amarela no município. A imunização foi intensificada pela Prefeitura
após a confirmação da primeira morte por febre amarela no
estado, que aconteceu na cidade. Segundo a Secretaria de Saúde, cerca de 5 mil
pessoas foram imunizadas na manhã deste sábado.
Ao todo, o órgão afirma que foram
disponibilizadas 14 mil doses, em 19 unidades de saúde. Além disso, 250
profissionais da área estão envolvidos na ação. De acordo com a secretaria, 120
mil pessoas já foram vacinadas no município em 2017, o que representa 80% do
público-alvo. A meta é chegar a 150 mil doses.
"As
pessoas que não foram imunizadas devem procurar uma unidade de saúde para se
vacinar. Quem já tomou a dose no ano passado, não precisa", afirma o
subsecretário de Saúde, Antônio Henrique Vasconcellos.
Na segunda-feira (15), o subsecretário diz
que outras 10 mil doses da vacina serão disponibilizadas pela Secretaria de
Estado de Saúde (SES) e que haverá unidades volantes, com um carro e equipes da
área da saúde, para imunizar os moradores das áreas mais distantes.
"A nossa
maior preocupação é com a área rural", disse Antônio.
No bairro Albuquerque, os moradores
fizeram fila neste sábado para tomar a vacina na Unidade de Saúde José Matos.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, devem ser imunizadas todas as pessoas
com idades entre nove meses e 60 anos. Os horários e postos onde acontece a
vacinação estão disponíveis no site da Prefeitura.
O órgão diz que a vacina é contraindicada
para gestantes, mulheres que estão amamentando, crianças até seis meses e
pessoas com mais de 60 anos. Idosos, devem apresentar autorização médica.
Segundo a SES, foram disponibilizadas
doses suficientes para vacinar 100% da população no município e o órgão
recomendou à Prefeitura de Teresópolis que intensifique a vacinação,
principalmente nas áreas de mata.
O homem, de 48 anos, que morreu vítima da
doença no dia 7 de janeiro, morava no bairro Canoas, zona rural da cidade,
segundo informou a Prefeitura.
De acordo com a SES, a doença do tipo
silvestre foi confirmada na quinta-feira (11) com os resultados dos exames
laboratoriais feitos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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