Epidemia é esperada para este verão
Chuvas podem provocar proliferação do mosquito Aedes aegypti
O Estado do Rio de Janeiro poderá viver uma epidemia de chikungunya no período de verão 2016/2017, segundo as previsões dos especialistas que acreditam que possa haver uma proliferação da doença a partir do final deste mês e início do mês de dezembro, quando começa o período das chuvas. A chikungunya é uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e a zika. Porém, uma nova doença - a Febre de Mayaro - é a mais nova ameaça do mosquito.
A expectativa do diretor do Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), órgão ligado à Secretaria de Saúde de Campos, Luiz José de Souza, é de que mesmo com o trabalho que foi desenvolvido durante todo o ano na cidade pelo Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), a epidemia deverá se refletir não apenas em Campos, mas em cidades vizinhas. “No ano passado tivemos um grande número de registros para a zika e a dengue também foi registrada em grande número. Agora, a nossa preocupação é com a chikungunya, que é uma doença que preocupa mais, pois causa muitas dores nas juntas e traz para o paciente um quadro ainda mais agressivo”, disse ele.
Segundo o médico, os casos de dengue também deverão ser registrados em números relativos aos do ano passado. “O trabalho do CCZ foi importante, mas tem que ser mantido com o intuito de diminuir a incidência de todas essas doenças”, afirmou.
Ele acrescentou que toda a estrutura montada no ano passado para receber os pacientes da dengue deverá ser novamente instalada no CRDI, já que mostrou eficiência no primeiro atendimento aos que recorriam aos hospitais da região. “Não existe outra alternativa para combater as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti que não seja o combate ao próprio mosquito e isso já foi esclarecido à toda a população que sabe das necessidades de se manter o quintal limpo e evitar a água parada”, ressaltou o médico.
Casos - De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, este ano, foram registrados em Campos, três mil casos de dengue, sendo 1.300 confirmados; de zika foram 38 casos confirmados; e de chikungunya, 36 confirmados.
Nova doença traz ameaça
Depois de espalhar a dengue, a zika e a chikungunya, uma nova doença transmitida pelo Aedes aegypti pode se transformar em mais uma ameaça para os brasileiros. Um vírus conhecido como Mayaro pode se espalhar pelo continente nos próximos anos, segundo investigadores da área da saúde. Entre dezembro de 2014 e junho de 2015 foram confirmados 197 casos de Febre do Mayaro nas regiões norte e centro-oeste do Brasil.
Nas últimas semanas, investigadores da Flórida, nos Estados Unidos, identificaram o vírus Mayaro no Haiti, em um menino de oito anos, que apresentou febre e dores abdominais. O vírus Mayaro provoca uma doença semelhante a chikungunya e até o momento não há uma vacina ou tratamento específico.
O maior problema, segundo os analistas, é que o vírus, que antes era transmitido apenas por mosquitos-vetores silvestres, agora, aparentemente, também pode ser transmitido por mosquitos-vetores urbanos.
O vírus foi identificado pela primeira vez em 1954 e existe na região Amazônica.
A expectativa do diretor do Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), órgão ligado à Secretaria de Saúde de Campos, Luiz José de Souza, é de que mesmo com o trabalho que foi desenvolvido durante todo o ano na cidade pelo Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), a epidemia deverá se refletir não apenas em Campos, mas em cidades vizinhas. “No ano passado tivemos um grande número de registros para a zika e a dengue também foi registrada em grande número. Agora, a nossa preocupação é com a chikungunya, que é uma doença que preocupa mais, pois causa muitas dores nas juntas e traz para o paciente um quadro ainda mais agressivo”, disse ele.
Segundo o médico, os casos de dengue também deverão ser registrados em números relativos aos do ano passado. “O trabalho do CCZ foi importante, mas tem que ser mantido com o intuito de diminuir a incidência de todas essas doenças”, afirmou.
Ele acrescentou que toda a estrutura montada no ano passado para receber os pacientes da dengue deverá ser novamente instalada no CRDI, já que mostrou eficiência no primeiro atendimento aos que recorriam aos hospitais da região. “Não existe outra alternativa para combater as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti que não seja o combate ao próprio mosquito e isso já foi esclarecido à toda a população que sabe das necessidades de se manter o quintal limpo e evitar a água parada”, ressaltou o médico.
Casos - De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, este ano, foram registrados em Campos, três mil casos de dengue, sendo 1.300 confirmados; de zika foram 38 casos confirmados; e de chikungunya, 36 confirmados.
Nova doença traz ameaça
Depois de espalhar a dengue, a zika e a chikungunya, uma nova doença transmitida pelo Aedes aegypti pode se transformar em mais uma ameaça para os brasileiros. Um vírus conhecido como Mayaro pode se espalhar pelo continente nos próximos anos, segundo investigadores da área da saúde. Entre dezembro de 2014 e junho de 2015 foram confirmados 197 casos de Febre do Mayaro nas regiões norte e centro-oeste do Brasil.
Nas últimas semanas, investigadores da Flórida, nos Estados Unidos, identificaram o vírus Mayaro no Haiti, em um menino de oito anos, que apresentou febre e dores abdominais. O vírus Mayaro provoca uma doença semelhante a chikungunya e até o momento não há uma vacina ou tratamento específico.
O maior problema, segundo os analistas, é que o vírus, que antes era transmitido apenas por mosquitos-vetores silvestres, agora, aparentemente, também pode ser transmitido por mosquitos-vetores urbanos.
O vírus foi identificado pela primeira vez em 1954 e existe na região Amazônica.
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