As eleições municipais, em Campos, vazam pelo caminho tortuoso da crise moral.
Não se trata de rompimento, puro e simples, da institucionalidade e do regramento legal. O uso de programas sociais, como moeda de troca eleitoral é, antes, de um crime, uma fratura da decência que se espera dos gestores, eleitos, soberanamente, pelo sagrado voto popular para gerir o dinheiro da população.
De alguém que você entrega seu dinheiro para servir ao coletivo, espera-se retidão de caráter, honestidade no trato público.
Tenho medo de moralismos. Deus me livre de ser bedel do comportamento alheio, não tenho vocação, nem virtudes para tanto, mas temo pelo que virá nestas eleições.
O Poder de plantão, embora siga a cartilha do "bom mocismo", na mídia, na vitrine eleitoral, age de forma, diametralmente, oposta na calada da noite.
Quem se comporta assim tem que ser vigiado porque é capaz de qualquer coisa para não perder o poder.
Qualquer coisa!
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