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'Meninas de Guarus'; Justiça nega segundo pedido de habeas corpus
Gustavo Ribeiro foi condenado a 8 anos de prisão.
Caso investiga exploração sexual de crianças em Campos, no RJ.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) informou que os réus Gustavo Ribeiro Poubaix, condenado a 8 anos, e Cleber Rocha, condenado a 6 anos e 6 meses de prisão por envolvimento no caso "Meninas de Guarus", tiveram os pedidos de habeas corpus negados. Os réus mantinham e exploravam sexualmente crianças e adolescentes em uma casa em Guarus. Este é o segundo pedido negado a Gustavo Ribeiro, que foi o último foragido do caso a se entregar.
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Jayme Cesar de Siqueira, condenado a seis anos, teve o pedido negado no dia 10 de junho e conseguiu a liminar de transferência para unidade prisional compatível com a sentença de regime semi-aberto, ainda segundo o TJRJ.
No dia 29, a corte negou o pedido de habeas corpus de Renato Pinheiro Duarte, condenado a 14 anos de reclusão.
Ao todo, foram 14 condenados pelos crimes de quadrilha armada, estupro de vulnerável e exploração sexual de crianças e adolescentes em Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado. Em junho, uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu 12 envolvidos no caso.
O caso
O caso "Meninas de Guarus" é investigado desde 2009. De acordo com a denúncia, os réus mantinham e exploravam sexualmente crianças e adolescentes, entre 8 e 17 anos, em uma casa em Guarus, distrito de Campos. O lugar era mantido com as portas e janelas trancadas, sempre sob vigília armada, e as vítimas eram obrigadas a consumir drogas.
O caso "Meninas de Guarus" é investigado desde 2009. De acordo com a denúncia, os réus mantinham e exploravam sexualmente crianças e adolescentes, entre 8 e 17 anos, em uma casa em Guarus, distrito de Campos. O lugar era mantido com as portas e janelas trancadas, sempre sob vigília armada, e as vítimas eram obrigadas a consumir drogas.
Trinta programas por dia
Em agosto de 2015, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) informou que as vítimas, que seriam crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos, chegavam a fazer 30 programas por dia.
Em agosto de 2015, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) informou que as vítimas, que seriam crianças e adolescentes entre 8 e 17 anos, chegavam a fazer 30 programas por dia.
Após negociação, as vítimas eram levadas de carro até os "clientes", para realizar programas sexuais em diversos motéis e alguns hotéis da cidade.
Ainda segundo o Ministério Público, crianças e adolescentes eram submetidos a todos os tipos de práticas sexuais. Em alguns casos, iam com o nariz sangrando por causa do consumo de cocaína.
Pelos programas realizados, recebiam comida e drogas e, em alguns casos, uma parte do valor pago pelo "cliente". O bando também firmou convênios com proprietários de hotéis e motéis locais, onde parte dos encontros era realizada.
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