terça-feira, julho 19, 2016

CÂMARA CULTURAL EM SJB

(ascom)

Câmara Cultural a partir desta quarta (20)
Evento homenageia Atafona e segue até o dia 26 deste mês

O balneário sanjoanense onde o Rio Paraíba do Sul encontra o mar será homenageado pela Câmara de Vereadores a partir desta quarta-feira (20), no projeto “Câmara Cultural - Conhecendo Nosso Município”. Na noite de estreia, Atafona será lembrada com vídeo, debate cultural, música ao vivo com Benedito Sanfoneiro, a dupla Zé Carlos e Rogério (Os sertanejos do mar), apresentação de dança com o Grupo Cultural Lourenço do Espírito Santo, além de mostra de artesanato e comidas típicas da Associação Arte e Peixe.

O evento segue até o dia 26 deste mês e terá, ainda, uma exposição de fotografias. O projeto acontece sempre no recesso e já homenageou o 5° distrito, Barcelos, Cajueiro, Degredo e Grussaí. “Nossos recessos são marcados por trabalho, realizando audiências públicas, e o já famoso Câmara Cultural, sempre interagindo com nossa população e divulgando a beleza, a arte e a rica história dos nossos distritos. Agora chegou a vez da nossa querida Atafona, berço da nossa SJB”, destacou o presidente da Câmara, Aluizio Siqueira. 

Atafona foi o primeiro núcleo efetivo da colonização do Norte Fluminense. Em 1622, o pescador e comerciante, Lourenço do Espírito Santo, e seus colegas de profissão se estabeleceram no delta do Paraíba do Sul onde hoje está a igreja de Nossa Senhora da Penha. Em 1630, após a morte trágica de sua esposa, eles abandonaram o local. No entanto, os moradores da então vila continuaram indo à praia – que na época era um grande campo de pitangueiras. O nome Atafona foi dado no século XIX por ser um local que venta muito.

A praia também se destaca pela religiosidade e tem como ponto alto a Festa de Nossa Senhora da Penha. A igreja em homenagem à padroeira recebeu, em 1875, a visita do imperador Dom Pedro II. A procissão terrestre em honra à Nossa Senhora leva o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro.

Atafona já contou com um cassino, um cinema, um centro cultural e recreativo, o saudoso Atafona Praia Clube e a Estação Ferroviária da Leopoldina. O balneário, que também é conhecido pelo artesanato e pela pesca (principal economia), possui dez bairros e uma população estimada em seis mil habitantes.

É bem representada, ainda, pelo esporte e pelo fenômeno do avanço do mar sobre a costa, na região do pontal. Desde a década de 70, o mar já destruiu mais de sete ruas, incluindo grande parte da Avenida Atlântica, bares, restaurantes, parte do mangue, o antigo farol da Marinha, a antiga capela de Nossa Senhora dos Navegantes e inúmeras residências.


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