Advogado de réu condenado no caso acredita em soltura
Empresário Gustavo Ribeiro Poubaix Monteiro pode ser solto na próxima semana
Condenado pelo envolvimento no caso de exploração sexual de crianças e adolescentes no processo conhecido como “Meninas de Guarus”, em Campos, o empresário Gustavo Ribeiro Poubaix Monteiro pode ser solto na próxima semana. A informação é do advogado dele, Jonas Lopes Neto. Segundo Jonas, o Procurador de Justiça, Astério Pereira dos Santos, do Ministério Público Estadual (MPE-RJ), emitiu parecer favorável ao habeas corpus impetrado. “O MP deu parecer favorável pela concessão da ordem e imediata soltura do Gustavo. O processo voltou ontem (segunda-feira) para o gabinete do desembargador relator. Estou em cima para ver se ele (desembargador) coloca na pauta de hoje (terça), mas acho que vai ser difícil, porque o desembargador ainda não teve tempo de apreciar. Talvez isso fique para a próxima semana”, informou Jonas, destacando que a probabilidade de êxito é muito grande.
Operação – No último dia 9, durante a operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), 12 pessoas foram presas, entre elas políticos, empresários e policiais militares. Na ocasião, foram cumpridos 14 mandados de prisão preventiva contra réus condenados pela juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza no caso “Meninas de Guarus”.
Na oportunidade, Gustavo e Dovany Salvador Lopes da Silva Batista, que também está preso, não foram encontrados e, por isso, foram declarados foragidos. Ambos são acusados da prática de estupro de vulnerável e condenados à pena de oito anos de reclusão.
Cinco dias após a operação, Gustavo se entregou na 5ª Delegacia Legal, no Centro do Rio de Janeiro. Ele foi encaminhado à Polinter, na capital, onde se encontra preso. Na semana passada, a Justiça negou o habeas corpus a Gustavo, Jayme Siqueira e Renato Duarte, todos condenados no processo. Agora, com o parecer favorável do MP, é possível que o empresário consiga recorrer da sentença de primeira instância em liberdade.
'Meninas de Guarus' – Dos 20 réus denunciados no processo, 14 foram condenados e seis absolvidos. Os acusados foram condenados pelos crimes de quadrilha armada, estupro de vulnerável, exploração sexual de crianças e adolescentes, cárcere privado, rufianismo (manter estabelecimento em que ocorre a exploração sexual), tráfico recreativo (drogas fornecidas e consumidas em grupo) e coação no curso do processo (usar de violência ou grave ameaça, com a finalidade de favorecimento de terceiro, contra a autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona).
Operação – No último dia 9, durante a operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), 12 pessoas foram presas, entre elas políticos, empresários e policiais militares. Na ocasião, foram cumpridos 14 mandados de prisão preventiva contra réus condenados pela juíza Daniela Barbosa Assumpção de Souza no caso “Meninas de Guarus”.
Na oportunidade, Gustavo e Dovany Salvador Lopes da Silva Batista, que também está preso, não foram encontrados e, por isso, foram declarados foragidos. Ambos são acusados da prática de estupro de vulnerável e condenados à pena de oito anos de reclusão.
Cinco dias após a operação, Gustavo se entregou na 5ª Delegacia Legal, no Centro do Rio de Janeiro. Ele foi encaminhado à Polinter, na capital, onde se encontra preso. Na semana passada, a Justiça negou o habeas corpus a Gustavo, Jayme Siqueira e Renato Duarte, todos condenados no processo. Agora, com o parecer favorável do MP, é possível que o empresário consiga recorrer da sentença de primeira instância em liberdade.
'Meninas de Guarus' – Dos 20 réus denunciados no processo, 14 foram condenados e seis absolvidos. Os acusados foram condenados pelos crimes de quadrilha armada, estupro de vulnerável, exploração sexual de crianças e adolescentes, cárcere privado, rufianismo (manter estabelecimento em que ocorre a exploração sexual), tráfico recreativo (drogas fornecidas e consumidas em grupo) e coação no curso do processo (usar de violência ou grave ameaça, com a finalidade de favorecimento de terceiro, contra a autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona).
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