sábado, maio 07, 2016

VÍTIMAS DA AVALANCHE DE LAMA DA SAMARCO ESCOLHEM NOVO LOCAL PARA CONSTRUÇÃO DE SUA CIDADE DEVASTADA

(ascom)

Representantes de 223 famílias que moravam em Bento Rodrigues (distrito de Mariana) elegeram hoje, 7 de maio, o local onde a nova comunidade será construída. Com 206 votos, a área denominada de Lavoura foi a escolhida. Os critérios para a votação foram definidos em conjunto com os moradores e representantes do Ministério Público. Essa é mais uma etapa das ações de reconstrução desenvolvidas pela Samarco após o rompimento da barragem de Fundão. No total, 94% dos representantes das 236 famílias compareceram para a votação, que aconteceu no Centro de Convenções de Mariana.

A área possui 350 hectares e está localizada na rota da Estrada Real, a cerca de 8 quilômetros de Mariana e a 9 quilômetros do antigo distrito de Bento Rodrigues. A ‘Lavoura’ oferece topografia adequada, oferta de alternativas hídricas (incluindo proximidade de nascentes), facilidade de acesso a transporte público e solo de qualidade para plantio e criação animal.

 A apuração dos votos foi acompanhada por auditores da consultoria independente Ernst & Young.

 “Essa escolha de hoje coroa um processo que começou em janeiro, com reuniões com a comunidade para ouvir as opiniões e necessidades das famílias. Nada foi imposto. O próximo desafio é a continuidade dos estudos, definidos em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais, para a confirmação do que precisa ser feito para que o mesmo receba os moradores”, afirma José Luiz Furquim, líder dos programas socioeconômicos da Samarco.

 O processo até a eleição do terreno foi rigoroso, uma vez que era necessário ouvir as demandas de todos os cerca de 700 moradores do distrito. Foram realizadas 37 reuniões, quatro assembleias gerais e visitas dos moradores aos terrenos pré-qualificados: Lavoura, Carabina e Bicas.

 Para Antônio Pereira Gonçalves, Membro de Comissão de Moradores de Bento Rodrigues, o processo eleitoral foi fundamental para legitimar a escolha da comunidade. “A comunidade já apontava sua escolha para um dos terrenos, mas o processo foi fundamental para confirmar a preferência. Esse é o terreno mais próximo a Bento, com boa terra para plantio e rica em água. Na Lavoura, a gente se sente em Bento Rodrigues”, disse.

 O programa de Reconstrução de Bento Rodrigues é um dos 41 programas previstos no Acordo assinado pela Samarco, seus acionistas e os governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo.

 Pelo termo – homologado nesta semana – será constituída uma Fundação que gerenciará todos os programas, inclusive os próximos passos da reconstrução de Bento.



PRÓXIMOS PASSOS

Atendendo a uma solicitação do Ministério Público de Minas Gerais, serão realizados estudos técnicos de viabilidade da área.

 O passo seguinte, em conjunto com os moradores, será a definição do projeto urbanístico do local, onde serão edificadas casas e também espaços comuns, como praças, escolas, postos de saúde, templos religiosos e campos de futebol.

 Segundo o acordo assinado com os governos federal, de Minas Gerais, do Espírito Santo e com outras entidades governamentais, a Samarco tem três anos para reconstruir o distrito. Mas a empresa não poupará esforços para concluir as edificações o mais rapidamente possível.

 As escolhas dos terrenos para a reconstrução de Paracatu de Baixo e de Gesteira também estão em andamento, já tendo sido estabelecidos os critérios para a definição da área. A escolha final deve acontecer nas próximas semanas.



OUTRAS AÇÕES

O projeto de reconstrução de Bento Rodrigues está dentro das ações de recuperação e compensação realizadas pela Samarco em municípios de Minas Gerais e Espírito Santo e que já estão com resultados visíveis. O compromisso da empresa é que as condições socioambientais e socioeconômicas voltem à situação anterior ao acidente. Onde isso não for possível, por razões técnicas, serão adotadas medidas compensatórias.

 Muitas ações começaram já no dia seguinte ao do acidente, outras constam do acordo assinado em março com os governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo. São ações que estão agrupadas em 41 programas socioeconômicos e socioambientais. 100% dos socioeconômicos já estão em andamento.

 Por exemplo, já chega a 6.000 o total de cartões de auxílio emergencial entregues, medida acordada com o Ministério Público do Trabalho para as comunidades que tiveram sua atividade de subsistência impactada pelo acidente.

 O cartão de auxílio de subsistência contempla o pagamento mensal de um salário mínimo para cada família, mais um adicional de 20% do salário mínimo para cada um dos dependentes e o valor da cesta básica do DIEESE.

 Além disso, 100% dos 800 hectares a serem revegetados nas margens dos rios Doce, Gualaxo e Carmo já foram concluídos. Este processo também está contemplado no Acordo acertado com os governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo.



Confira o balanço de algumas ações



100% dos 800 hectares a serem revegetados nos rios Doce, Carmo e Gualaxo já foram concluídos
Em Mariana e Barra Longa, todas as escolas impactadas foram reformadas e 100% dos estudantes seguem o calendário regular de 2016
58 casas já foram reformadas em Barra Longa, e outras 28 estão em reforma;
Na mesma cidade, dos estabelecimentos comerciais impactados, 24 tiveram a reforma finalizada e 5 estão em execução
Foram contratados 27 profissionais da área da saúde (médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, dentistas, fisioterapeuta, entre outros), além da compra de materiais diversos para atendimento às pessoas afetadas em Mariana e Barra Longa
200 propriedades rurais foram atendidas e estão recebendo silagem e plantios com viés de compensação de alimentação, além de apoio técnico veterinário e equipamentos
134 quilômetros de cercas foram construídas em propriedades rurais
Cerca de 6.000 cartões de auxílio financeiro emergencial já foram entregues, às comunidades impactadas de Mariana, Barra Longa e Rio Doce, além dos pescadores e outros ribeirinhos em Minas Gerais e no Espírito Santo
Foi concluída a construção de três diques para a contenção de sedimentos, de forma que eles não sejam carreados pela chuva e pelos córregos presentes no vale de Fundão
Mais de 39 mil laudos emitidos pelos laboratórios responsáveis pelo monitoramento da qualidade da água e dos sedimentos, com base em análise de mais de 550 mil parâmetros. Resultados atuais indicam que a qualidade da água do Rio Doce encontra-se similar aos padrões observados em 2010
Foi reestabelecido o abastecimento de água em todas as cidades impactadas pela passagem da pluma de turbidez
Início da construção de duas adutoras em Colatina (ES)
Perfurados poços artesianos em Colatina e Regência (ES)
A construção de sistema alternativo de captação de água no córrego Santaninha, no município de Resplendor (MG), foi concluída
Conclusão da construção de adutora em Recanto dos Sonhos (Governador Valadares/MG), sistema de captação alternativo de água bruta no Rio Suaçuí Grande, que deverá ser utilizada apenas em caso de emergência, conforme procedimento formalizado junto ao SAAE local
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