segunda-feira, dezembro 21, 2015

A CRISE É TÃO GRAVE QUE ACENA PARA UM GRANDE ENTENDIMENTO

Acho que a sociedade campista merece uma explicação por parte do governo municipal.

Refiro-me a controversa antecipação de royalties de petróleo e participações especiais. Primeiro, seria uma operação na Bolsa de Valores de Nova Yorque, no montante de 1 bilhão e 100 milhões, com lastreamento de royalties e com regras definidas pelo Senado, segundo as quais, a taxa de juros do negócio não poderia ultrapassar o limite de 10 por cento. A Caixa Econômica Federal seria a administradora da transação. Miou!

Ficou, então, combinado, que o Município receberia um empréstimo de pouco mais de 700 milhões de reais, também com lastro dos royalties, sem taxa de juros conhecida, conforme publicação de extrato em Diário Oficial. Deu ruim!

Uma errata foi, logo depois, publicada, informando que o total do empréstimo era de 300 milhões. Hã?! Como assim? O que, afinal, aconteceu, Bartolomeu?

Desde então, paira sobre a Planície um silêncio ensurdecedor. A Câmara que deveria perguntar, não se move; o MP aguarda informações já questionadas e da Bolsa de New York, nothing! nothing! my dear.

Enquanto isso, a cidade é transferida da enfermaria para o CTI da Economia. O quadro é da mais profunda anemia financeira que se tem notícias nestas paragens.

A crise é tão voraz que deveria acenar para um amplo entendimento político. Um esforço conjunto para sair do atoleiro.

Volto ao assunto mais tarde.


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