segunda-feira, novembro 09, 2015

A CONTROVERTIDA POLITICA ITALVENSE

De ditadores a marajás, a bipolaridade legislativa italvense

Uma das reportagens mais repercutidas neste blog que faz a cobertura política do Norte e Noroeste Fluminense, foi a da famosa sessão legislativa em Italva no dia 27/10/2015, em que o autoritarismo do presidente da câmara e seus asseclas fisiológicos, fizeram com que a maioria absoluta da câmara pisoteasse no regimento interno e na vontade popular.

Já nesta primeira semana de novembro, o Poder Legislativo de Italva voltou a aprontar com seus contribuintes, só que desta vez não foi nenhum espetáculo deprimente de autoritarismo legislativo em pleno 2015, e sim a inutilidade apresentada por alguns vereadores, os “Marajás-Legislativos” de Italva.

A informação que me chegou pelo bate-papo do Facebook é que o presidente Wilson Nogueira e o vereador João Nogueira chegaram, assinaram o livro de presença e foram embora sem sequer abrir a portaria da câmara.

Já os vereadores Antônio Elias, Jozeraldo e Ademir Cararine sequer compareceram, sem dúvidas que eles estariam em missão de “relevante interesse público” para justificar suas ausências.

Compareceram e não conseguiram adentrar nas dependências da Câmara os vereadores Joel Enfermeiro, Dinho da Farmácia, Alcirley Lima e Herivelton Cordeiro.

Qual seria a justificativa do “Ditador-Legislativo” que preside a câmara de Italva por ter assinado a folha de presença da sessão de 05/11, e o mesmo não ter esperado pelos demais vereadores e ter ido embora? E seu primo e aliado-autoritário que também esteve na câmara, assinou a folha de presença e se evadiu da câmara?

O Poder Legislativo de Italva, na figura de alguns vereadores, tem nos apresentado uma inusitada bipolaridade, ao passo que em outubro percebemos um autoritarismo descarado e sem o menor constrangimento para o presidente conduzir o rolo compressor governista para aprovar a antecipação dos Royalties, e agora estamos vendo a mesma turma se comportar como autênticos marajás legislativos, assinando o ponto somente para garantir o dia de trabalho não trabalhado.

Suspeita-se também que o presidente da Câmara estaria acuado com a ira popular por conta de sua conduta acintosamente autoritária na aprovação da antecipação dos Royalties, e como já dizia o velho Ulysses Guimarães, “a única coisa que mete medo em político, é o povo nas ruas”.

Talvez neste caso, o presidente Wilson Nogueira tenha se amedrontado com possível presenta do povo indignado na câmara de vereadores. 

Seja lá qual for o motivo deste claro ato de desperdício de dinheiro público, o presidente da câmara de Italva tem a obrigação de esclarecer para os contribuintes porque ele assinou o ponto de presença e foi embora? 
Será que não há demandas de interesse público a serem tratadas pelo legislativo?
Postado por 

FONTE : PORTAL CIDADANIA.

Um comentário:

  1. Fernando está faltando oque para a justiça mandar o camburao parar na porta da camara e levar esse povo todo na caçamba

    ResponderExcluir

Deixe sua opinião