Agora vão acumular o lixo político e o lixo urbano.
Veja matéria da Folha da Manhã:
Paralisação de trabalhadores da limpeza pública
Jhonattan Reis
Fotos: Jhonattan Reis
Fotos: Jhonattan Reis
Para reivindicar reajustes salariais e melhorias nas condições de trabalho, cerca de 200 trabalhadores da Vital Engenharia, empresa que presta serviços de limpeza para a Prefeitura de Campos, paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (21). Desde 7h, aproximadamente 100 funcionários se reuniram em frente à sede da empresa, situada à margem da BR 101, no Parque Guarus. Segundo os trabalhadores, a paralisação é por tempo indeterminado. O movimento estava previsto desde a última terça-feira (18), quando funcionários informaram que iriam paralisar as atividades caso não tivessem suas reivindicações atendidas.
— No começo das negociações, o sindicato pediu 20%. Eles ofereceram 5%, o que não aceitamos. Depois que ameaçamos parar, a diretoria nos chamou para fazer uma reunião na última sexta-feira (14), dizendo que ia dar 8,8% de reajuste, mas ainda sem falar nada do nosso vale-alimentação. Já na segunda-feira (17), o sindicato veio até a empresa e nos falou que eles ofereceram R$ 0,95 no nosso vale-alimentação e que os 8,8% permanecia, o que também não aceitamos —, disse o coletor Antônio Matias, 26 anos, que finalizou: “Queremos reajuste de 10% e R$ 15 no vale-alimentação. Já temos um salário muito defasado para a nossa profissão. Temos o salário de coletor mais baixo do Estado do Rio de Janeiro. Trabalhamos de segunda-feira a sábado em más condições e não somos valorizados. Dia 16 de maio foi o dia do gari e passamos sem reconhecimento ou reajuste”.
Ainda segundo os trabalhadores, representantes da empresa teriam os informado que a Prefeitura estaria supostamente há alguns meses sem efetuar o repasse de verbas. Na tarde desta sexta, a assessoria da Prefeitura informou, por telefone, que a “falta de repasse não procede”
— No começo das negociações, o sindicato pediu 20%. Eles ofereceram 5%, o que não aceitamos. Depois que ameaçamos parar, a diretoria nos chamou para fazer uma reunião na última sexta-feira (14), dizendo que ia dar 8,8% de reajuste, mas ainda sem falar nada do nosso vale-alimentação. Já na segunda-feira (17), o sindicato veio até a empresa e nos falou que eles ofereceram R$ 0,95 no nosso vale-alimentação e que os 8,8% permanecia, o que também não aceitamos —, disse o coletor Antônio Matias, 26 anos, que finalizou: “Queremos reajuste de 10% e R$ 15 no vale-alimentação. Já temos um salário muito defasado para a nossa profissão. Temos o salário de coletor mais baixo do Estado do Rio de Janeiro. Trabalhamos de segunda-feira a sábado em más condições e não somos valorizados. Dia 16 de maio foi o dia do gari e passamos sem reconhecimento ou reajuste”.
Ainda segundo os trabalhadores, representantes da empresa teriam os informado que a Prefeitura estaria supostamente há alguns meses sem efetuar o repasse de verbas. Na tarde desta sexta, a assessoria da Prefeitura informou, por telefone, que a “falta de repasse não procede”
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