O Papa Francisco caminha, com exemplos que arrastam multidões, para se transformar no Papa Chico, embora sua origem seja a dos Jesuítas e não, a dos franciscanos.
Por ora, Ele enfrenta uma luta surda, sórdida, contra a Cúria Romana, em suamaioria, depositária e fomentadora de uma política excludente da Igreja. Uma política permissiva, no que há de pior. O Papa Francisco sabe contra quem luta, como Daniel no cova dos leões. Luta contra a qual sucumbiu o Papa João Paulo I.
Francisco sabe que precisa se fortalecer para enfrentar o establishiment da Barca de Pedro.
Teólogo, carismático, performático, simpático, Francisco terá o tempo histórico de se transformar em Chico.
Para tanto move céus e terras, com a coragem própria dos mártires.
Sua chegada e permanência na maior pátria cristã do Planeta, a constatação de esplendor e caos do Rio, da distância abissal entre ricos e pobres, embora estejam quase colados geograficamente, há de sensibilizar o Papa que quer a Igreja mais pobre, mais solidária aos que sofrem. Aqui, no Brasil, ele terá a consubstancia de sua jornada como Vigário de Cristo. Voltará ao Vaticano mais Chico que Francisco.
Ah, se alguém pensa em protestar, legitimamente, encontrará um interlocutor que conhece na carne os desajustes sociais e será receptivo; se tentarem barbarizar não encontrarão espaço, terão pela frente uma barreira humana dos filhos de Eva.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opinião