A um dia do início do julgamento do mensalão, o presidente nacional do PTB, o advogado Roberto Jefferson, recebeu a notícia de que o tumor que tem no pâncreas é maligno, ao contrário do que havia apontado o exame preliminar feito no sábado.
A certeza de que o tumor era maligno só foi posssível agora, após o resultado final da análise do material coletado no sábado e da conclusão do exame imuno-histoquímico.
O anúncio oficial deve ser feito ainda hoje pela equipe do Hospital Samaritano, no Rio, onde o ex-deputado está se tratando.
Ariranhas do mensalão
ResponderExcluirPor José Maria Leal Paes
Réu, o governo Lula senta, hoje, no STF. O mensalão é a quadrilha de chefe supostamente oculto. O mensalão é o PT na expressão ariranha do projeto de poder do partido que pregava a virtude das virgens e se lambuzou, prostituta vulgar, na promiscuidade da política e dos negócios do estado. Será julgado o mais corrupto governo da história republicana, na memorável definição de ex-ministro desse mesmo Lula, analfabeto funcional ressentido, eixo em torno do qual gravitam mensaleiros, aloprados, sanguessugas, patifes, canalhas, ladrões de toda ordem e magnitude. Não há vazante na maré de escândalos desde que o PT chegou ao topo do poder político, em 2003. Da sentença do STF emergirão a verdade, a mentira ou o faz de conta. Porém, está no ar, nos corações e mentes, a suspeita quanto ao rigor e isenção de um Supremo que repetidamente expôs os fundilhos às taras do Executivo. Um Supremo capaz de tolerar o capricho de Lula para nomear ministro de rastejante saber jurídico e reputação manchada por condenação judicial. Em francas palavras, um Supremo que de guardião da Constituição tem apenas o apelido.
PS. - Trecho do livro "O Chefe", de Ivo Patarra, ex-assessor de imprensa da prefeita Luiza Erundina (SP, 1989-1992).
....."A CPI dos Correios investiga a relação entre a Petrobrás e o Instituto Florestan Fernandes, organização ligada ao PT. Suspeita-se de favorecimento. Em 2004, a estatal deu patrocínio de R$ 8,6 milhões à entidade. Entre os diretores do instituto, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), líder do governo Lula no Senado; o senador Eduardo Suplicy (PT-SP); o ex-ministro e ex-deputado José Dirceu (PT-SP); o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder do governo Lula na Câmara; José Genoino (SP), ex-presidente nacional do PT; e Mônica Valente, mulher do ex-tesoureiro Delúbio Soares. O instituto recebeu R$ 4,1 milhões para implantar o Museu Afro-Brasil, e R$ 4,5 milhões para o Museu da Cidade, ambos em São Paulo. O patrocínio ocorreu durante o mandato da ex-prefeita Marta Suplicy (PT-SP)....".