sexta-feira, março 16, 2012

O TRÂNSITO DE CAMPOS CRESCEU E AS AUTORIDADES NÃO VIRAM

A morte por atropelamento do jovem Hadrien Thys, 18 anos,  natural da Belgica, que cumpria intercambio cultural, em Campos, não é um fato isolado e nem pode ser visto por essa óptica canhestra. É um claro sinal que o trânsito da cidade colapsou. Não há ordenamento, nem planejamento estratégico. Há desordem, engarrafamento e incivilidade de uma parcela dos motoristas que acham que são "donos" do tráfego urbano. Não compartilham o espaço público com outros veiculos. Não me refiro, especificamente, ao caso, mas ao contexto.

É comum nos horarios de rush encontrar as principais vias de acesso ao centro velho completamente tomadas. Não há nas ruas e avenidas que interligam bairros populosos, como 28 de Março, Saldanha Marinho, avenida XV de novembro corredores de ônibus, semáforos sincronizados, sinalizações verticais e horizontais e treinamento específico para os guardas de trânsito.

Motoristas, motociclistas, cilcistas e pedestres já se deram conta que a cidade cresceu e o trânsito mudou. As autoridades ainda "dormem no ponto".

Veja matéria completa sobre o acidente que vitimou Hadrien e suas consequências no sitio Ururau. 

4 comentários:

  1. A falta de educação aliada ao descaso das autoridades fazem parte do cotidiano neste transito campista.
    É inadmissível , por exemplo, que os carros sejam rebocados e as motos a fazerem o que bem querem.Muitas com seus silenciosos ¨arrancados¨promovendo uma poluição sonora ensurdecedora,sem que obedeçam locais( próximo a hospitais por exemplo)nem hora.
    Parece que não seremos civilizados nunca.
    A palavra-chave, em minha opinião se chama IMPUNIDADE , em várias e várias instancias da sociedade.A impressão que fica é que a institução denominada judiciário acabou!

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  2. Ano de eleição municipal e a situação se repete em várias cidades do Brasil: de olho nas urnas, políticos lançam ou apressam obras que, em muitos casos, estavam paradas ou cujos cronogramas previam outras datas de inauguração, para não mencionar a necessidade ou a prioridade de algumas dessas obras. São ruas com trechos interdidados, praças fechadas, recapeamentos de vias, calçadas onde a passagem de pedestres se torna quase impossível e outras variedades. Alguns municípios viram verdadeiros "canteiros de obras" nesta época. Pela legislação eleitoral, candidatos à eleição só podem participar de inaugurações de obras até o dia 7 de julho.





    A prática de concentrar inaugurações de obras em anos eleitorais é recorrente no país e ruim para a gestão pública, avalia o professor do Departamento de Gestão Pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Marco Antonio Teixeira.

    “É muito comum os governantes do Brasil fazerem isso. Deixarem seu pacote de investimentos para o ano eleitoral, exatamente para aumentar a sua popularidade para ter condições de se reeleger ou de fazer o seu próprio sucessor”, diz.

    Pesquisa do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), com base em dados de 1995 a 2011, revela que o investimento público de prefeituras, governos estaduais e federal, sempre aumenta em ano de eleição. Em contrapartida, quando não há disputa por cargos, há contenção de despesas.

    Trancrito do UOL hoje de manhã a ser comentado pelo mestre ,gostaria que se comente sobre essa realidade e não insira neste lamentavel e triste acidente.

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  3. Lamentavelmente o atual governo municipal só se preocupa com política rasteira.
    Enquanto a ponte General Dutra segue com engarrafamentos diários, ao lado dela, a ponte do município segue sem ser aproveitada, na mais clara demostração de descaso com o dinheiro público investido.
    O trânsito em Campos vai de mal a pior, mas o governo municipal não esboça nem o mínimo de intenção de fazer alguma coisa.
    O casal que governa a cidade não tem preparo para tal mister, vêm investindo milhões e mais milhões em obras de maquiagem, mas não pensam na necessidade dos munícipes terem qualidade de vida e perderem o mínimo de tempo para se deslocarem.
    Não existe projeto para trêns urbanos, metrô, ônibus, etc., o único projeto existentre é para a reeleição.
    Fazer o que? Cada povo tem o governo que merece.

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  4. Quando um carro anda com uma velocidade de 50 - 60 km/hora na avenida Artur Bernardes ele vai ver que todos os sinais fecham na hora que ele chega lá. Mas andando com 100 - 120 km/hora, todas estão "verde", por isso tem caras que andam com esta velocidade tão alta. Pode verificar para ver.

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