Os insurretos que foram "voluntariamente" prestar solidariedade a prefeita subjudice de Campos, na comédia pastelão, no patio do Cesec, foram brindados com cachorros quentes, caldo verde, refrigerante e água.
Antes que os maledicentes dissessem que a merenda foi paga pelo cofre da viuva, a prefeita fez uma defesa civil do governo, no horário eleitoral do PR, na radio O Diario, e disse que tudo foi custeado por uma "vaquinha" feita entre os secretários.
"Vaca das divinas tetas".
Eu acredito. Eu também acredito em duendes, papai noel. Tenho um conhecido que é secretário, que me disse que não de nada. mas também pediu segredo.. Eu mantenho a palavra, não dizendo o nome dele.
ResponderExcluirO relativismo do crime
ResponderExcluirÀs vésperas da eleição de 2004, o ex-governador Anthony Garotinho foi surpreendido por uma batida da Justiça Eleitoral na se do PMDB em Campos. Os fiscais do Tribunal Regional Eleitoral encontraram R$ 318 mil de origem não explicada.
O butim seria utilizado na compra de votos. Uma fila de cabos eleitorais estava do lado de fora da sede para receber o dinheiro. Era algo inacreditável. Algumas sacolas já estavam vazias, o que se depreende que uma quantia muito mais significativa já tinha sido levada no varejão do voto.
Na época Rosinha Garotinho era governadora. Transferira a administração estadual para a cidade na tentativa de eleger o então candidato a sucessão municipal Geraldo Pudim, hoje secretário de governo da mesma Rosinha.
O dinheiro ainda se encontra acautelado pela justiça. Mas o caso já foi julgado no Tribunal Regional Eleitoral, no período em que Rosinha ainda estava governadora.
Garotinho e seus aliados, na ocasião, saíram incólumes desta empreitada. Destacou-se no julgamento a justificativa da desembargadora do TRE, Jaqueline Montenegro, ao proferir seu voto pela absolvição dos réus governistas: “Diante do escândalo do mensalão, o que é R$ 318 mil?”.
Agora, na mesma cidade de Campos, o casal Garotinho se vê diante de um novo embate com a justiça. Desta vez por conta do uso escancarado da rádio e jornal O Diário durante a eleição de 2008.
O conteúdo do processo é revelador, pois demonstra que nunca antes na história desta cidade dois veículos de comunicação serviram tão bem a uma candidatura. Já tinham feito o mesmo na eleição de 2004, mas no pleito de 2008 foram ainda mais ousados.
Eis que vem a cantilena oficial comandada por Garotinho para dizer que Rosinha está sendo punida apenas por conta de uma entrevista. Seria uma perseguição, segundo a choradeira que nenhuma reportagem da mídia oficial ousou questionar. Só que a história não é bem assim e ainda que o fosse, o discurso embute a tese do relativismo do crime.
Tanto na cantilena atual quanto na justificada da magistrada Jaqueline, podemos deduzir que matar alguém com um tiro é menos grave do que matar com três disparos. Ou roubar uma casa é menos grave do que assaltar um banco de arma em punho. Faz lembrar a frase de Paulo Maluf: "estupra, mas não mata".
A tese, na verdade, traduz o pensamento reinante entre a sociedade brasileira, que faz distinções discriminatórias na hora de punir um criminoso. Se for negro pau nele. Para branco e filho de rico, pena mais branda. Condenação ou cadeia só para o pobre ladrão de galinha. Para o rico e poderoso, a pena tem que ser relativa. Definitivamente, o que sucede em Campos dos Goytacazes merece um estudo antropológico.
Garotinho sempre apostou na impunidade. A Justiça Eleitoral fez o dever de casa. Não importa as motivações, mas antes tarde do que nunca.
http://www.robertobarbosa.com/2011/10/o-relativismo-do-crime.html
Que bandidagem !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirDizem os fofoqueiros que essa vaquinha atende pelo nome PMCG...
ResponderExcluirTudo com nosso dinheiro!
ResponderExcluirA vaca é muito grande, 2 bilhões!
ESTOU ASSISTINDO O INICIO DE UMA REPRISE DE UM PASSADO NEM TÃO DISTANTE POREM COM O DESTINO TRAÇADO. SOB O COMANDO E AS ORDENS DESTE MESMO LIDER, ESTE GRUPO CHEGA A FRENTE DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL COM AS MESMAS PROMESSAS MAS TAMBEM COM OS MESMOS E TALVEZ MAIORES VICIOS. LOGO DEPOIS ESTE LIDER COMEÇA A QUESTIONAR OS QUE, POR ALGUM MOTIVO, DESCORDAM DE SUAS IDÉIAS OU SE RECUSAM A OBEDECER SUAS ORDENS. COMO SE SENTE O TODO PODEROSO O FALSO DONO DA VERDADE VAI DEIXANDO PELO CAMINHO PESSOAS QUE COMPARTILHAVAM OU ACREDITAVAM EM SEUS IDEAIS DE UMA CIDADE MELHOR. POBRE SENHOR QUE NAO PERCEBEU NO PASSADO E COMETE O MESMO ERRO NO PRESENTE DE QUE DEBATER IDEIAS É O PRINCIPIO BÁSICO DA DEMOCRACIA. O PRIMEIRO ROMPIMENTO JA SE DEU. MUITOS OUTROS VIRAM. E COMO NAO SE TEM MAIS IDEAIS, O FALSO DEMOCRATA VAI TENTAR NOVAMENTE RECORRER AO SEU MAIS FORTE ALIADO, O PODER FINANCEIRO.
ResponderExcluirCaro Fernando, no governo que você participava (Arnaldo-Mocaiber) era diferente sim, o dinheiro da prefeitura e dos secretarios era o mesmo, por isso não precisava agira desta forma.
ResponderExcluirTodos já tinham o suficiente para bancar sozinhos movimentos do tipo.
Bastava uma ordem do chefe e pronto, as coisas aconteciam, realmente, o "povo" era mais feliz, o "povo" andava com dinheiro no bolso.
A prefeitura nao precisava de doações pois era fácil conseguir dinheiro, todo mundo tinha.
raimundo-freitas@live.com
Raimundo Freitas