domingo, junho 19, 2011

O PERDÃO TAMBEM CANSA DE PERDOAR

Porque hoje é domingo, porque sempre há corações despedaçados nesse vale de lágrimas, nesse enredo de traições e dor... por isso este clássico de Toquinho e Vinícius, “Regra três”.

Regra três

(Toquinho e Vinícius de Moraes)
Tantas você fez que ela cansou
Porque você, rapaz
Abusou da regra três
Onde menos vale mais
Da primeira vez ela chorou
Mas resolveu ficar
É que os momentos felizes
Tinham deixado raízes no seu penar
Depois perdeu a esperança
Porque o perdão também cansa de perdoar
Tem sempre o dia em que a casa cai
Pois vai curtir seu deserto, vai
Mas deixa a lâmpada acesa
Se algum dia a tristeza quiser entrar
E uma bebida por perto
Porque você pode estar certo
Que vai chorar

6 comentários:

  1. FERNANDO,
    ESSA MÚSICA TEM A INTENÇÃO DE SER DEDICADA A ALGUÉM QUE PEGOU A BR 101,RUMO AO ESPÍRITO SANTO????????

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  2. Nós campistas , dedicamos essa músicas à casal exemplar dessa cidade , que , abençoado em Cristo, não têm ódio no coração e são parceiros eternos !
    Ps-Waldique Soriano manda lembranças.

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  3. Entraste bem levemente,
    Quando sonhei, docemente,
    Com calor dos teus braços.
    Infortúnio pensar que um dia
    Os teus beijos seriam meus.
    Quando o dia amanhecia,
    Uma grande calmaria
    Se apoderava dos céus.
    Mas de noite, sozinha,
    Deitada naquela cama,
    Chorava feita tontinha,
    Por quem nunca disse que me ama.
    Assim fazem os corações
    Das mulheres apaixonadas…
    Vivem grandes paixões,
    Para serem atraiçoadas.
    Amar de verdade alguém
    É assinar um passaporte.
    Destino só ele tem,
    Tudo o que precisamos é de sorte! LUIZ SERI

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  4. Uma parceria feita a base da porcaria.
    Qual o limite entre a sensatez e a embriaguez?
    Amor próprio é para poucos não é não!?
    USA como ao povo, só não vê quem não quer.
    Abra o olho ¨zimifia¨!

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  5. Se a temática social era vista como uma obrigação do poeta, a utilização da metapoesia era quase uma necessidade. As inúmeras experiências que serviam de tema à poesia passaram, no sistema capitalista, a servir como mercadoria. Como exemplo pode-se citar o sexo. O sexo, ou amor, foi cantado por muitos poetas desde a Antiguidade, pois o artista queria desvendar essa matéria, a fim de torná-la uma fonte de sabedoria. O modo de produção capitalista, entretanto, transformou o tema sexo/amor em mais uma mercadoria.

    LUI SIRI

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  6. Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
    Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
    Porém meu ódio é o melhor de mim.
    Com ele me salvo
    e dou a poucos uma esperança mínima.

    Uma flor nasceu na rua!
    Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
    Uma flor ainda desbotada
    ilude a polícia, rompe o asfalto.
    Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
    garanto que uma flor nasceu.

    Sua cor não se percebe.
    Suas pétalas não se abrem.
    Seu nome não está nos livros.
    É feia. Mas é realmente uma flor.

    Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
    e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
    Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
    Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
    É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

    LUIZ SIRI

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