RIO - Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou a favor do reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo nesta quinta-feira. Foram dez votos a favor, e zero contra a decisão. O ministro Dias Toffoli não participou da votação, por ter atuado numa das ações quando foi advogado-geral da União.
Fonte: O Globo online (*) verso da musica de Lulu Santos Toda Forma de Amor
Que bom , a decisão mostra que nada derruba uma idéia cujo seu momento chegou. Não há o menor cabimento tamanha vigilancia na vida alheia. Como disse um dos Ministros do Supremo , com outras palavras, os relacionamentos homo-afetivos não prejudicam as relações hetero afetivas e nem à sociedade, e reconhecê-los, protege os que fazem essa opção.Então, por que não reconhece-los?
Conheço um monte de gente que vai virar homem e sair do esconderijo ! A cidade estava lotada de esconderijo até gente muito famosa e super conhecida estão dentro desses esconderijos. Sai da TOCA gente ! JORGE CAMPOS.
A unanimidade pró-gay no Supremo constrange o Congresso.
Foi uma vitória histórica, literalmente por 10 a zero, isto é, dez para os gays e zero para os setores conservadores.
O Congresso deixou de legislar sobre a questão, optando por não enfrentar o problema que lhe batia à porta, e acaba de ver sua omissão ensaiada ser superada por outro poder.
Vem aí uma forte reação dos setores contrariados com a decisão, que iguala direitos entre casais hetero e homossexuais. No Congresso, não faltarão vozes a contestar o fato de o Supremo supostamente “legislar” no lugar do Congresso.
O Tribunal nada mais fez que exercer a sua tarefa original: a de interpretar, proteger e fazer aplicar a Constituição.
Assim, a partir de agora, quando for avocado o artigo 226 da carta constitucional, que define a união estável como sendo aquela entre o homem e a mulher, o texto não mais excluirá os casais formados por pessoas do mesmo sexo.
O Supremo ampliou sua interpretação para incluir e proteger uma camada da população discriminada pela opção sexual – o que é proibido pela mesma Constituição.
Fez-se pelo caminho da Justiça, o que não foi feito pelos representantes do povo, pelo instrumento do voto.
E não é a primeira vez. O que mostra que o Congresso, ou está a reboque do Executivo, ou é atropelado pela realidade que vai ao Judiciário cobrar seu reconhecimento.
Um parlamento fraco, usurpado de suas funções elementares, é sinal de preocupante de fragilidade do sistema democrático. Mas parece que o Congresso ainda não se deu conta disso.
Soube de fonte segura que o secretário Pinóquio sera substituido por Claudia Salgado.
ResponderExcluirSera???
Que bom , a decisão mostra que nada derruba uma idéia cujo seu momento chegou.
ResponderExcluirNão há o menor cabimento tamanha vigilancia na vida alheia.
Como disse um dos Ministros do Supremo , com outras palavras, os relacionamentos homo-afetivos não prejudicam as relações hetero afetivas e nem à sociedade, e reconhecê-los, protege os que fazem essa opção.Então, por que não reconhece-los?
Conheço um monte de gente que vai virar homem e sair do esconderijo ! A cidade estava lotada de esconderijo até gente muito famosa e super conhecida estão dentro desses esconderijos.
ResponderExcluirSai da TOCA gente !
JORGE CAMPOS.
A unanimidade pró-gay no Supremo constrange o Congresso.
ResponderExcluirFoi uma vitória histórica, literalmente por 10 a zero, isto é, dez para os gays e zero para os setores conservadores.
O Congresso deixou de legislar sobre a questão, optando por não enfrentar o problema que lhe batia à porta, e acaba de ver sua omissão ensaiada ser superada por outro poder.
Vem aí uma forte reação dos setores contrariados com a decisão, que iguala direitos entre casais hetero e homossexuais. No Congresso, não faltarão vozes a contestar o fato de o Supremo supostamente “legislar” no lugar do Congresso.
O Tribunal nada mais fez que exercer a sua tarefa original: a de interpretar, proteger e fazer aplicar a Constituição.
Assim, a partir de agora, quando for avocado o artigo 226 da carta constitucional, que define a união estável como sendo aquela entre o homem e a mulher, o texto não mais excluirá os casais formados por pessoas do mesmo sexo.
O Supremo ampliou sua interpretação para incluir e proteger uma camada da população discriminada pela opção sexual – o que é proibido pela mesma Constituição.
Fez-se pelo caminho da Justiça, o que não foi feito pelos representantes do povo, pelo instrumento do voto.
E não é a primeira vez. O que mostra que o Congresso, ou está a reboque do Executivo, ou é atropelado pela realidade que vai ao Judiciário cobrar seu reconhecimento.
Um parlamento fraco, usurpado de suas funções elementares, é sinal de preocupante de fragilidade do sistema democrático. Mas parece que o Congresso ainda não se deu conta disso.