quinta-feira, maio 05, 2011

É JUSTA TODA FORMA DE AMOR(*)

O plenário do STF votou por unanimidade
RIO - Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestou a favor do reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo nesta quinta-feira. Foram dez votos a favor, e zero contra a decisão. O ministro Dias Toffoli não participou da votação, por ter atuado numa das ações quando foi advogado-geral da União.


Fonte: O Globo online
(*) verso da musica de Lulu Santos Toda Forma de Amor

4 comentários:

  1. Soube de fonte segura que o secretário Pinóquio sera substituido por Claudia Salgado.
    Sera???

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  2. Que bom , a decisão mostra que nada derruba uma idéia cujo seu momento chegou.
    Não há o menor cabimento tamanha vigilancia na vida alheia.
    Como disse um dos Ministros do Supremo , com outras palavras, os relacionamentos homo-afetivos não prejudicam as relações hetero afetivas e nem à sociedade, e reconhecê-los, protege os que fazem essa opção.Então, por que não reconhece-los?

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  3. Conheço um monte de gente que vai virar homem e sair do esconderijo ! A cidade estava lotada de esconderijo até gente muito famosa e super conhecida estão dentro desses esconderijos.
    Sai da TOCA gente !
    JORGE CAMPOS.

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  4. A unanimidade pró-gay no Supremo constrange o Congresso.

    Foi uma vitória histórica, literalmente por 10 a zero, isto é, dez para os gays e zero para os setores conservadores.

    O Congresso deixou de legislar sobre a questão, optando por não enfrentar o problema que lhe batia à porta, e acaba de ver sua omissão ensaiada ser superada por outro poder.

    Vem aí uma forte reação dos setores contrariados com a decisão, que iguala direitos entre casais hetero e homossexuais. No Congresso, não faltarão vozes a contestar o fato de o Supremo supostamente “legislar” no lugar do Congresso.

    O Tribunal nada mais fez que exercer a sua tarefa original: a de interpretar, proteger e fazer aplicar a Constituição.

    Assim, a partir de agora, quando for avocado o artigo 226 da carta constitucional, que define a união estável como sendo aquela entre o homem e a mulher, o texto não mais excluirá os casais formados por pessoas do mesmo sexo.

    O Supremo ampliou sua interpretação para incluir e proteger uma camada da população discriminada pela opção sexual – o que é proibido pela mesma Constituição.

    Fez-se pelo caminho da Justiça, o que não foi feito pelos representantes do povo, pelo instrumento do voto.

    E não é a primeira vez. O que mostra que o Congresso, ou está a reboque do Executivo, ou é atropelado pela realidade que vai ao Judiciário cobrar seu reconhecimento.

    Um parlamento fraco, usurpado de suas funções elementares, é sinal de preocupante de fragilidade do sistema democrático. Mas parece que o Congresso ainda não se deu conta disso.

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