quinta-feira, março 10, 2011

INDIGESTO

Sem xenofobia, somos a República do Chuvisco
O governículo municipal engoliu a novidade da importação de uma assistente social para comandar a secretaria de Ação Social e da Família, mas não digeriu. Vai entubar, como se diz na gíria, afinal quem quiser dançar nesse salão tem que ser ao som da sanfona que a madame toca.

Independente dos pendores da secretária convidada, ninguém, por aqui, nem as jovens palmeiras do solarium do Santíssimo Salvador, ignoram que o Município têm quadros da mais alta formação para a função. Dentro e fora do Partido. Isso sem falar do nosso mais arraigado bairrismo. Não é à toa que se diz, “campista nem fiado, nem à vista”, porque campista não se vende.

A mudança já anunciada não ficou muito clara. O secretário transferido, Henrique Oliveira, atravessou, sem traumas, do governo Mocaiber para a atual administração por conta exclusiva de sua reconhecida competência, que, diga-se de passagem, se sobrepôs às escaramuças da política partidária.

A contratação da nova secretária, sem aprofundamento em seus conhecimentos específicos e sem julgamentos ou prejulgamentos pessoais, mas pela natureza da mudança, cheira à uma certa soberba, aquele ranço provinciano, segundo o qual, a capital é o berço dos nobres.

3 comentários:

  1. Caro sr. Fernando, talvez, em relação ao último parágrafo, não seja exatamente soberba, mas a chance de se colocar alguém para um determinado fim. Isso porque mesmo os mais subservientes, podem não ter a chamada "capacidade" de cumprir determinadas ordens. É para refletir sim, e ficar atento.
    A prefeitura de Campos está repleta de pessoas do Rio de Janeiro, em cargos comissionados , os famosos DAS, principalmente na área de saúde. É público e não resiste a qualquer investigação banal. Legalmente isso é permitido, mas não desejado. São pessoas que não gostam de Campos, não conhecem Campos, são serviçais políticos e que, normalmente, ao meio dia das sextas-feiras voltam para a capital.
    Campos está sendo governada como uma cidadezinha do velho oeste. Nada funciona. Tudo é à força. O disse-me-disse é para se saber que serve mais a quem está no poder e receber o pão amarrotado do fim do mês. As contratações de terceirizados estão na estratosfera.
    Será impossível que não existe uma luz?
    Que Deus nos ajude.

    Um cidadão campista esperançoso.

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  2. Qdo governadores, ela e seu marido viraram as costas para Campos .E hoje, administrando a cidade, eles( não percamos de vista que a ele , ela entregou seu diploma!) continuam menosprezando nossos excelentes conterraneos e ¨importam¨ não apenas gente para compor os quadros DAS mas tmabem empreiteiras que levam com ela nossos PERECÍVEIS royalties.
    E ainda BLEFAM dizendo ¨minha cidade meu amor¨!

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  3. No governo municipal atual a maioria dos cargos de chefia, senão todos, são de pessoas não concursadas, os ditos amarra-cachorro.Na maior parte das vezes são despreparados, não sabem o que estão fazendo mas fazem o que a prefeita manda. E ponto e basta.

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