Repórter
3/7/2010
Com objetivo de oferecer tratamento odontológico especializado que garanta a saúde bucal de pessoas com deficiência, como paralisia cerebral e doenças neurológicas, possibilitando a inclusão social, foi criado, em Juiz de Fora, há 13 anos, o Centro Odontológico de Atenção a Pacientes com Necessidades Especiais (Coape).
Os serviços são destinados ainda a doentes crônicos, sindrômicos, hematológicos e gestantes de alto risco, quando há necessidade de atendimento especial. Além disso, pessoas em tratamento contra o câncer localizado na região do pescoço e da cabeça e transplantados renais são foco do projeto.
De acordo com a coordenadora do Coape, a cirurgiã-dentista Francisca Isabel Bousada Franco, atualmente o centro tem aproximadamente seis mil pacientes, de diferentes idades, cadastrados. "Prestamos, em média, 30 atendimentos diários. Nossos pacientes são encaminhados pelas Uaps [Unidades de Atenção Primária à Saúde], que realizam o agendamento na Central de Marcação de Consultas (CMC). Hoje, somos referência para cerca de 150 municípios da Zona da Mata e Vertentes, além da macrorregião."
O Coape, que funciona no Hospital de Pronto Socorro (HPS), oferece procedimentos como clínica comum, que inclui aplicação de resina, curativos, obturações, tratamento de canal, periodontia, cirurgia especializada, além de atender a casos em que o paciente necessita de anestesia geral, sedação e monitorização. A coordenadora explica que uma consulta inicial, na qual são colhidas informações dos pacientes e realizados procedimentos como aferição da pressão arterial e teste de glicemia, auxilia a identificar o plano de tratamento ideal.
A profissional afirma que o atendimento a pacientes especiais requer mais cuidados devido ao fato de, neste caso, haver propensão ao vômito e a movimentos involuntários. "Por isso a consulta inicial é fundamental porque nos auxilia a traçar uma estratégia para cada tipo de paciente." O ponto de partida do diagnóstico é traçado a partir do conhecimento da patologia de base de cada atendido.
"Trabalhamos com uma equipe multidisciplinar e com equipamentos que garantem a assistência, a fim de não desestabilizar as funções dos nossos pacientes." Entre as normas do serviço está a obrigatoriedade da presença de um acompanhante durante o atendimento. Além dos trabalhos realizados na cidade, o Coape encaminha ao Hospital de Reabilitação de Anomalias Crânio-Faciais, em Bauru (SP), pacientes portadores de anomalias, como fenda palatina e labial ou deformidade crânio-facial.
Verba
O Ministério da Saúde (MS) anunciou, nos últimos dias, o repasse de R$ 12,5 milhões que serão destinados à ampliação do programa Brasil Sorridente. A previsão do MS é que até dez milhões de pessoas com necessidades especiais sejam beneficiadas pelo investimento, que será feito a hospitais e unidades de saúde que prestam este tipo de atendimento. Dados do MS indicam que cerca de 15% da população brasileira possuam algum tipo de necessidade especial.
Segundo a coordenadora do Coape, embora não haja previsão de envio do investimento para a cidade, a expectativa é grande. "Atualmente recebemos verba equivalente a aproximadamente R$ 360 por sedação realizada. Com esta novidade, poderemos aprimorar ainda mais nossos serviços." O Coape é mantido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Secretaria de Saúde (SS), em parceria com instituições de ensino superior.
Fonte: acessa.com (e-mail recebido do Ricardo Gomes)
Por que aqui tem que ser diferente?
ResponderExcluirPor que aqui tem que transferir para PU?
Não seria melhor se os pacientes se mudassem para Juiz de Fora?
Por que aqui os pacientes têm que correr riscos?
Por que Campos e toda região vai expor seus pacientes com necessidades especiais?
Até quando isso?
Parabens à cidade de Juiz de Fora por reconhecer a importancia do atendimento odontológico.Por entender que o trabalho de ponta, ¨top de linha¨como uns gostam de salientar, é a MULTIDISCIPLINARIDE.
ResponderExcluirA odontologia brasileira é uma das melhores do mundo, e por isso, seus profisionais têm respeitabilidade grande no exterior.
Será que em mais essa questão andaremos na contramão ?
quanta inocência..se aqui sequer há saúde básica que com o psf.....quem dirá atendimento especializado a pacientes especiais...
ResponderExcluirPretendem fazer da cidade um grande ¨sucatão¨para terceirizar e colocar cabresto .
ResponderExcluirSó desse modo podem SONHAR em permanencia de poder.
Mas se Mubarak e seus coleguINHAS cairam não será um ¨zé ninguem¨ em termos até mesmo de Brasil que ficará.
No fundo devem ter uma autoestima ¨esbagaçada¨não!?
Se não for por ameaça e imposição NÃO CONSEGUEM NADA!