quinta-feira, setembro 02, 2010

KYRIE ELEISON

Joaquim Roriz e Jader Barbalho, dois medalhões da política nacional, tombaram no paredão do TSE, atingidos pela lei da Ficha Limpa. Não ficarão sozinhos, outras celebridades estão na mira da faxina cívica.

Segundo a lógica de Peregrino, o herético, candidato politicamente anêmico à governador, pelo PR, eles não têm motivos para se envergonhar, já que, pela lei asséptica que está em vigor, no Brasil, nem Cristo, nem Mandela conseguiriam registro de candidatura aqui, já que ambos foram julgados e condenados por um tribunal.

Como dizia Nelson Rodrigues, é impressionante como certas frases, de tão esdrúxulas, não exalam mau cheiro.

3 comentários:

  1. Fernando, o seu texto sempre é excelente. Essa expressão eu já não ouvia há mais de 50 anos. Hosana! Que os juizes estejam iluminados cumpram o seu papel de expurgar essa pútrida croaca que está em ebulição e afastem da vida pública, pra sempre já que o eleitor.... esse perdeu a força.

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  2. Mocaíbe já saiu, o próximo será o menininho dos ferrugem.

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  3. E eu achava que Peregrino, por sua formação e sua cultura estivesse, como poeríamos dizer, imune à contaminação por osmose, da obtusidade daqueles que o cercam. Aliás, me pergunto, é correta a super-exposição da figura de um único candidato a deputado federal ao lado do candidato à governador, no caso o Peregrino, em toda a mídia e no horário eleitoral gratuito?

    Quando olho o Peregrino e vejo ao lado dele um candidato à deputado federal, me vem à cabeça a seguinte imagem: O candidato à governador Pergrino, mais se parece com aqueles bonecos de ventríloquo e não precisa dizer quem é o ventríloquo, daí talvez, a esdruxulice da fala do candidato Peregrino.

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