É surpreendente como a política dá cambalhotas e só os incautos desconhecem essa máxima. Veja, agora, ilustre passageiro, que situação curiosa. O que, durante toda a campanha eleitoral de 2008, foi usado como artilharia de ataque pelo grupo do ex-governador Garotinho contra a candidatura de Arnaldo Vianna, PDT, que disputava a prefeitura, sob liminar, acaba de se transformar em um indispensável escudo de defesa.
A banca que representou o Garotinho, na interposição da medida cautelar, negada, ontem, pelo ministro relator, Marcelo Ribeiro, do TSE, contra a inelegibilidade de seu cliente, pré-candidato ao governo do Rio, argumentou dessa forma. Confira um trecho revelador do item C do texto:
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“o certo é que sempre há o risco de prevalecer entendimento diverso e, nesse caso, encontrar dificuldades no registro de sua já anunciada candidatura ao honroso cargo de Governador do Estado do Rio de Janeiro, cujo prazo limite é o dia 5 de julho de 2010″ (fl. 20).
Sustenta, ainda, que (*)“qualquer dúvida acerca de sua elegibilidade cria sérios problemas na escolha de seu nome na convenção prevista para o próximo dia 27 de junho e traz prejuízos irreparáveis na campanha eleitoral em si, na medida em que seus adversários certamente sustentarão a incerteza da validade do voto que vier a lhes ser dado” (fl. 20). (*) grifo meu.
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Como diz Chico Buarque “... mas eis que chega a roda viva e carrega o destino pra lá”.
Fernando em que situação se encontra o Sr. Garotinho, pode concorrer sub-júdice. Fez o que fez com o Dr. Arnaldo em 2008, agora se encontra na mesma situação. O MEU VOTO É VÁLIDO PARA GOVERNADOR, VOTE CABRAL.
ResponderExcluirAté a proxima...