Uma tarde dessas de maio, com a luz singular do outono,
Um céu rajado de nuvens,
Caravelas de algodão vagando, vagando...
Sem nada para fazer
E o Paraíba manso, passando
Na curva da Lapa.
Uma cantata de Bach,
O vento sudeste fazendo festa
Nos ypês floridos,
Um buquê de florinhas amarelas do campo
E filhos saudáveis,
Pequenos, embora grandes, ao seu redor,
Longe para sempre das armadilhas da vida.
Só isso.
FernandoLeiteFernandes
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