O arquiteto Oscar Niemeyer sempre foi subversivo. Primeiro subverteu a lógica do concreto e inventou curvas no cimento armado.
Agora, subverte a ordem “quase natural”. Quando a maioria imaginava que, aos 102 anos, não seria possível novas subversões, ele contraria, dessa vez, a lógica da fragilidade humana e se prepara para, em duas semanas, deixar o hospital onde se trata de uma infecção urinária.
Viva Niemeyer, viva a santa subversão!
E dizer que, em 1989, Campos abriu mão do projeto arquitetônico do Teatro Trianon, elaborado à custo zero para a municipalidade, onde além do teatro, teríamos toda a infraestrutura para dança, cenografia, iluminação e etc, que, custará aos cofres públicos, hoje, a bagatela de cerca de R$ 70.000.000,00 na construção de um polêmico CEPOP, cujo homenageado, o saudoso Osório Peixoto que, se vivo fosse, talvez não viesse a concordar e ter seu nome associado à tal empreendimento.
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