O ex-governador Anthony Garotinho tem uma coleção de desafetos. Mas é forçoso reconhecer que ele não alimenta ódios pessoais, move-se pelas conveniências políticas e é partidário da máxima, segundo a qual, “ninguém deve ser tão aliado que, um dia, não possa ser adversário e nem tão adversário que não possa ser aliado”.
Por exemplo, ao que parece, há uma novíssima relação, se não acordada, tácita entre Garotinho e o competente advogado campista, Jamilton Damasceno, há algum tempo, um implacável vigilante das administrações municipais, sob o signo do ex-governador.
Damasceno acaba de ganhar uma liminar, no órgão especial do Tribunal de Justiça do Rio, que obriga o governador Sérgio Cabral a entregar, no prazo máximo de 10 dias, documentos que formalizaram o processo de prorrogação do contrato do Estado com o Metrô. Uma das obsessões confessadas de Garotinho.
Nesse particular, ambos estão na mesma trincheira, lado a lado. Pode ser uma coincidência apenas, pode ser uma conveniência cívica. Pode ser.
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