domingo, setembro 02, 2018

INCÊNDIO DESTRÓI MUSEU NACIONAL, NA QUINTA DA BOA VISTA




Incêndio de grandes proporções destrói o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista


Ainda não há informações sobre as causas do fogo, que começou após o fechamento do museu a visitantes; ninguém se feriu, diz museu. Instituição criada por Dom João VI tem 200 anos de história.
Por G1 Rio

02/09/2018 20h07  Atualizado há 4 minutos

Bombeiros tentam controlar incêndio que atinge o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista
Um incêndio de grandes proporções destrói o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio. O fogo começou por volta das 19h30 deste domingo (2) e até a última atualização desta reportagem seguia destruindo as instalações da instituição criada por Dom João VI, que completou 200 anos em 2018.
Segundo a assessoria de imprensa do museu, não há feridos. As causas do fogo, que começou após o fechamento do museu a visitantes, ainda serão investigadas.
Calcula-se que o acervo tenha cerca de 20 milhões de itens, que estão sendo completamente destruídos pelo fogo, como mostram as imagens do Globocop.

Incêndio atinge a Quinta da Boa Vista, Rio
“O fogo está comendo todo o Museu Nacional, completamente. Eu vi uma fumaça saindo e depois começaram as chamas. Está completamente tomado o Museu Nacional. Eu ouvi o carro do Corpo de Bombeiros na Quinta da Boa Vista. Olhando de frente para o museu, o fogo começou do lado direito. Apagaram a luz do parque. Está pegando muito fogo mesmo”, disse a moradora Sylvia Guimarães.

Dois séculos de história
O Museu Nacional é uma instituição autônoma, integrante do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro e vinculada ao Ministério da Educação. A instituição foi criada por D. João VI, em 6 de junho de 1818.

Como museu universitário, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem perfil acadêmico e científico.

O museu contém um acervo histórico desde a época do Brasil Império. Destacam-se em exposição:

a coleção egípcia, que começou a ser adquirida pelo imperador Dom Pedro I;
a coleção de arte e artefatos greco-romanos da Imperatriz Teresa Cristina;
as coleções de Paleontologia que incluem o Maxakalisaurus topai, dinossauro proveniente de Minas Gerais;
o mais antigo fóssil humano já encontrado no país, batizada de "Luzia", pode ser apreciado na coleção de Antropologia Biológica, entre outros.


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