sexta-feira, setembro 01, 2017

ASTEROIDE FLORENCE PASSA, HOJE, "PERTO" DA TERRA E É O MAIOR A SE APROXIMAR DO NOSSO PLANETA

G1




O asteroide Florence passará a 7 milhões de quilômetros da Terra nesta sexta-feira (1º). Ele é o maior a se aproximar do nosso planeta desde que os registros começaram a ser feitos. Por isso, os astrônomos acreditam que é uma oportunidade única para estudar o corpo celeste.

"Mesmo que muitos asteroides conhecidos tenham passado mais perto da Terra do que o Florence, todos eram menores", disse Paul Chodas, diretor do Centro de Estudos da Nasa para Objetos Próximos da Terra.

O Observatório Bareket, em Israel, irá transmitir o fenômeno a partir das 22h. Já o Projeto Telescópio Virtual 2.0 irá mostrar o observação online a partir das 22h30. Segundo os cientistas, Florence também poderá ser visto com a ajuda de telescópios e, inclusive, com binóculos, como uma pequena "estrela" muito lenta.

Florence, de acordo com as medições do telescópio espacial Spitzer, da Nasa, tem um tamanho de 4,4 quilômetros de diâmetro, passará ao equivalente a 18 vezes a distância entre a Terra e a Lua. Ele não significa nenhuma ameaça.

Esse asteroide só voltará a "visitar" a Terra no ano de 2500. "Esperamos que o Florence, que viaja a uma velocidade de 13,53 quilômetros por segundo, seja um excelente objeto para as observações de radar terrestre", apontou a Nasa.

De acordo com a agência aeroespacial, a passagem do asteroide será aproveitada especificamente para fazer projeções de imagem do sistema de radar de Goldstone, na Califórnia, e do observatório de Arecibo, em Porto Rico.

As imagens de radar mostrarão o tamanho real de Florence e também podem revelar pequenos detalhes da superfície. Isto permitirá conhecer melhor o seu tamanho, assim como características de topografia, rotação, textura e a sua trajetória orbital de maneira mais precisa.

O asteroide recebeu esse nome em homenagem à pioneira da enfermaria moderna, Florence Nightingale. Ele foi descoberto em 1981 pelo astrônomo americano Schelte J. Bus, quando trabalhava no observatório de Siding Spring, na Austrália.

Um comentário:

  1. Fernando que vergonha parece que Campos hoje não está acontecendo nada vcs do blog pagos caladinhos

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