Embora a
trama novelesca seja de baixa audiência, a questão judicial enfrentada pelo
ex-governador, Garotinho, na 100ªZE, onde responde por comandar esquema criminoso
de compra de votos nas eleições de 2016, acusado pela Operação Chequinho,
culminou, nesta terça feira, 16, prazo já dilatado para apresentação das
alegações finais da defesa, com a substituição do advogado dativo, à pedido, que acabou
constituído pelo réu para arguir suspeição do promotor do caso, Leandro Manhães
e a fixação de mais 10 dias para que o novo advogado entregue o recurso final
da defesa.
O
descumprimento dos prazos legais deverá criar uma situação inusitada, nesse
roteiro rocambolesco, uma vez que, como já foi publicada a Resolução TRE-RJ
988/2017, no Diário de Justiça eletrônico, hoje, 16, prevendo o remanejamento
das ZE's do interior, dentre elas a extinção da 100a ZE, que será agregada à
76a ZE, é bem provável que a sentença na AP 34-70 venha a ser proferida pelo
Juiz da 76ª, que é o Dr. Heitor Campinho, e não mais, o juiz Ralph Manhães.
Na exposição
que fez hoje, no processo, Ralph Manhães, para justificar as decisões que
tomou, acusou o então advogado dativo, Amir Moussalem, de agir “com má fé”, com
o intuito de procrastinar a jurisdição, suspendeu os honorários que constavam
no ato de sua nomeação, visto que ele renunciou á função e foi anunciado o novo defensor dativo, Antonio Carlos
Guzzo, para quem foram estabelecidos 130 mil reais de honorários e 10 dias para
entrega das alegações finais.
Leia:
"De baixa audiência..."
ResponderExcluirNão da sua parte meu caro jornalista,que não consegue ficar uma semana sem pautar o garotinhi,né?!