O desenvolvimento de Politicas públicas para a Infância e juventude, não pode ficar relegada ao plano
das ações simplistas, de programa ineficientes e de gestores desqualificados para o desempenho dessas ações. Cuidar da infância e juventude no âmbito estadual ou municipal, é de extrema responsabilidade, ser o
intérprete do que é garantido
por lei específica, vai muito além do
que temos observado ao longo dos anos, e a ineficiência do sistema e a falta de preparo dos gestores que desavisadamente, ou por simples preferência equivocada daqueles que os indicam para cargo que acabam sendo
responsáveis por executarem essas políticas publicas, levam o Estado bem como o
município, para um atraso monumental, levando ao esvaziamento de recursos, que inclusive
são garantidos por lei para serem
alocadas nos respectivos programas.
A necessidade de se
desenvolver programas de capacitação
para os executores das referidas políticas
de atendimento a Infância e juventude, é mais que urgente e não precisa
de muito tempo para que se identifique
essa necessidade, entender como
as organizações funcionam, conhecer a metodologia socioeducativa, entender os
mecanismos da administração pública, são requisitos essenciais para que um bom
gestor consiga desempenhar suas funções e promover uma resposta produtiva a
clientela atendida.
Executar as Políticas Públicas para a sócio educação, e proporcionar ao sujeito
para quem essas politicas não direcionadas, que os mesmos se tornem
protagonistas de sua própria história, oferecendo ações de ambientes propícios
para que os objetivos sejam alcançados.
A ação sócio educativa, tornou-se digna de ser reconhecida como um processo
formativo indo além de sua condição tradicional de controle social, apesar de
ser uma definição verdadeira, nao da conta de sua missão e compromisso junto a
criança e ao adolescente para educa-lo para o convívio social, dessa forma,
tomando-se como base os quatro pilares
da educação para o século XXI, segundo a
UNESCO, conforme o relatório Jacques Deloirs, como ideal formativo, assim,
veremos claramente que aquilo que define e singulariza a sócio educação é o
binômio "APRENDER A SER" e "APRENDER A CONVIVER", e dessa
forma, reside aí, a importância das fundações que desenvolvem esses programas
nos municípios, não admitindo nos dias de hoje que esses gestores não são
altamente especializados, e um executivo articulado, compromissado, para que não
coloquem em risco políticas públicas para a infância e juventude, desse modo o papel dessas
fundações é assunto para outro artigo.
Professor Jaimar Carvalho
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