sábado, julho 01, 2017

Políticas Públicas : A Rede, o Nó, a Ausência




O desenvolvimento de Politicas  públicas para a Infância  e juventude, não pode ficar relegada ao plano das ações simplistas, de programa ineficientes e de  gestores desqualificados para o  desempenho dessas ações. Cuidar  da infância e juventude no âmbito  estadual ou municipal, é de  extrema responsabilidade, ser  o  intérprete do  que é garantido por  lei específica, vai muito além do que  temos observado ao longo dos  anos, e a ineficiência do sistema e  a falta de preparo dos gestores que  desavisadamente, ou por simples  preferência equivocada daqueles  que os indicam para cargo que acabam sendo responsáveis por executarem essas políticas publicas, levam o Estado bem como o município, para um atraso monumental, levando ao esvaziamento de recursos, que inclusive são garantidos por lei para  serem alocadas nos respectivos  programas.

A  necessidade de se desenvolver  programas de capacitação para os executores das referidas políticas  de atendimento a Infância e juventude, é mais que urgente e não precisa de muito tempo para que se identifique  essa  necessidade, entender como as organizações funcionam, conhecer a metodologia socioeducativa, entender os mecanismos da administração pública, são requisitos essenciais para que um bom gestor consiga desempenhar suas funções e promover uma resposta produtiva a clientela atendida.

Executar as Políticas Públicas para a  sócio educação, e proporcionar ao sujeito para quem essas politicas não direcionadas, que os mesmos se tornem protagonistas de sua própria história, oferecendo ações de ambientes propícios para que os objetivos sejam alcançados.

A ação sócio educativa, tornou-se  digna de ser reconhecida como um processo formativo indo além de sua condição tradicional de controle social, apesar de ser uma definição verdadeira, nao da conta de sua missão e compromisso junto a criança e ao adolescente para educa-lo para o convívio social, dessa forma, tomando-se como  base os quatro pilares da educação  para o século XXI, segundo a UNESCO, conforme o relatório Jacques Deloirs, como ideal formativo, assim, veremos claramente que aquilo que define e singulariza a sócio educação é o binômio "APRENDER A SER" e "APRENDER A CONVIVER", e dessa forma, reside aí, a importância das fundações que desenvolvem esses programas nos municípios, não admitindo nos dias de hoje que esses gestores não são altamente especializados, e um executivo articulado, compromissado, para que não coloquem em risco políticas públicas para a infância e  juventude, desse modo o papel dessas fundações é assunto para outro artigo.


Professor Jaimar Carvalho

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua opinião