segunda-feira, junho 26, 2017

OPERAÇÃO CHEQUINHO: AUDIÊNCIA DE GAROTINHO É NESTA TERÇA, 27

Jornal terceira Via


Justiça obriga Garotinho a participar de audiência nesta terça em Campos

Após a fase em que defesa e acusação prestaram depoimentos, réu será interrogado na ação penal que pede sua condenação criminal

CAMPOS 
POR REDAÇÃO
 
26 DE JUNHO DE 2017 - 17h35
Garotinho em audiência no Fórum Maria Teresa Gusmão, no dia 20 de fevereiro. (Foto: Divulgação)
Garotinho em audiência no Fórum Maria Teresa Gusmão, no dia 20 de fevereiro. (Foto: Divulgação)
A ação penal que julga a participação do ex-secretário de governo de Campos, Anthony Garotinho, como líder de um esquema criminoso que trocava votos por cheque cidadão no valor de R$200 em Campos, na eleição de 2016 tem mais uma audiência. A ação penal pede a condenação criminal de Garotinho. Ele e outros políticos – como a mulher dele, a ex-prefeita Rosinha Garotinho e dezenas de vereadores e candidatos a vereadores em 2016 – já respondem a um processo eleitoral do Caso Chequinho.
Nesta terça-feira (27), às 14h30, o réu foi obrigado pela 100ª Zona Eleitoral a comparecer à audiência, no Fórum Maria Tereza Gusmão.
As sessões estão sendo gravadas pela justiça. Garotinho é acusado de obstrução de provas do Caso Chequinho e também de constranger testemunhas do processo. Esta é a segunda audiência que ele deve participar na ação, a primeira foi no dia 20 de fevereiro. Nas demais audiências, Garotinho foi dispensado.
Nesta terça-feira (27), ele deve ser interrogado pelo juiz Ralph Manhães que já ouviu testemunhas de defesa e de acusação no processo.
Anthony Garotinho cumpre medidas cautelares impostas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como a proibição de vir a Campos sem autorização judicial e não manter contato com testemunhas do processo.
Anthony Garotinho foi preso em novembro do ano passado, no Rio de Janeiro, na Operação Chequinho da Polícia Federal. Garotinho foi levado para uma delegacia da PF, no Rio e depois, alegando estar passando mal, foi socorrido para o Hospital Souza Aguiar, onde ficou sob custódia da polícia. Ele chegou a ser transferido para uma unidade de saúde, no complexo penitenciário de Bangu e depois cumpriu prisão domiciliar em um apartamento no Rio de Janeiro até conseguir um habeas corpus do TSE.

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