quarta-feira, maio 03, 2017

TRÊS SUPLENTES TOMARAM POSSE HOJE, 3, NA CÂMARA MUNICIPAL

Ururau



03/05/2017 16:20:08 - Postado  em 03/05/2017 18:08:00
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Três suplentes tomam posse na Câmara de Campos

  Divulgação
Fica faltando apenas Thiago Godoy (PR), que ainda terá a posse agendada
Três suplentes tomaram posse na Câmara de Campos, na tarde desta quarta-feira (03/05). A posse de Roberta Moura (PR), Josiane Morumbi (PRP) e Beto Cabeludo (PTC) aconteceu antes da sessão ordinária, por volta das 16h. Eles assumiram a cadeira do legislativo no lugar dos vereadores afastados por envolvimento no "escandaloso esquema” do Cheque Cidadão em troca de votos: Thiago Ferrugem (PR), Jorge Magal (PR), Vinicius Madureira (PRP) e Roberto Pinto (PTC). Fica faltando apenas Thiago Godoy (PR), que ainda terá a posse agendada.
O anúncio da convocação dos suplentes foi feito pelo presidente da Casa, Marcão Gomes (Rede), na última terça-feira (02/05). De acordo com Marcão, a partir desta quarta, os suplentes convocados poderão agendar as posses na secretaria da presidência. Eles têm prazo de 15 dias a contar desta quarta-feira.
AFASTAMENTO
No último dia 17 de abril, o juiz da 100ª Zona eleitoral, Raph Manhães, decidiu, através de medida cautelar, afastar cinco vereadores da Câmara de Campos: Thiago Ferrugem, Jorge Magal, Roberto Pinto, Cecília Ribeiro Gomes e Vinícius Madureira. O magistrado também expediu mandado de prisão domiciliar para Ferrugem.
Na decisão, o juiz determinou ainda que os réus compareçam a todos os atos do processo quando intimados. Estão proibidos de saírem da cidade por mais de oito dias, sem autorização judicial; e ainda de manterem contato com as testemunhas do processo e impedidos de manterem contato com os demais réus do processo.
No caso de Cecília, ela perdeu o mandato por conta do cálculo do novo quoeficiente eleitoral, com a inclusão dos votos de Marcos Bacellar (PDT), também por decisão da Justiça. Bacellar teve seu registro contestado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas conseguiu liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Bacellar foi empossado no último dia 20 de abril.
CHEQUINHO
O “escandaloso esquema” utilizou o programa Cheque Cidadão para comprar votos para vereadores da base governista e o então candidato a prefeito Francisco Arthur de Souza Oliveira, o Dr. Chicão, e seu vice Mauro José da Silva, que resultou na “Operação Chequinho” deflagrada pelo Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal.  
Apontado como líder da fraude, o ex-governador do estado do Rio e ex-secretário de Governo – na gestão da ex-prefeita Rosinha Garotinho –, Anthony Garotinho chegou a ser preso no apartamento em que ele possui residência, no Flamengo, Zona Sul do Rio, ficando em prisão domiciliar, proibido de vir a Campos e de falar com outros envolvidos no caso, inclusive de falar sobre a operação em seu blog e redes sociais, no curso do processo.
Também chegaram a ser presos, os vereadores eleitos Kellinho, Linda Mara, Oséias Martins, Thiago Virgilio e Miguelito, além de ex-secretária de Desenvolvimento Humano e Social, Ana Alice Ribeiro Lopes, a ex-coordenadora do programa Cheque Cidadão, Gisele Koch Soares e a radialista Beth Gonçalves dos Santos Fernandes, conhecida como Beth Megafone.
Os 11 vereadores réus no processo já foram julgados e todos foram condenados pelo juiz Eron Simas por abuso de poder político e poder econômico, além de ficarem inelegíveis por oito anos.
Eles recorrem em instância superior, inclusive, alguns estão em liberdade por força de liminares expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Há também envolvimento de candidatos a vereadores (última eleição) não eleitos, cujas audiências ainda estão sendo realizadas pelo juiz Eron Simas. 

 Fonte Redação

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