A parcela dos documentos relacionados à delação dos
executivos da Odebrecht que ainda está sob sigilo contém citações ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ex-ministro Antonio Palocci e ao
ex-presidente da Câmara, deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou o
jornal 'O Estado de S. Paulo', que teve acesso a decisões do ministro Edson
Fachin, do Supremo Tribunal Feeral (STF).
Esses casos ainda estão sob sigilo
para preservar as investigações. Em alguns, o ministro pediu mais informações
ao Ministério Público Federal. Em outros, o pedido de investigação feito pelo
MPF foi enviado para outras instâncias do Judiciário. Ainda não está decidido
se as investigações desses casos serão abertas ou não.
As revelações dos delatores mostram
como o departamento de propina da Odebrecht se estendeu a vários países. A
empreiteira teria pago mais de R$ 200 milhões, ilegalmente, em obras no
exterior. Os delatores mencionaram pagamento de R$ 114,5 milhões em propina na
obra do metrô de Caracas, na Venezuela. No Equador, a construção da
hidrelétrica Toachi-Pilatón teve, segundo os delatores, propina de R$ 3,1
milhões.
Leia no G1
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