Onde
esconderam a civilidade? a delicadeza? O respeito ao contraditório? A cidade,
parece, que foi engolfada pela violência verbal, que é a antessala da violência
física. E, às vezes, é muito mais virulenta. Digo isso em relação à todos,
inclusive, a mim. Também já revidei ofensas.
Dia desses,
o vereador Roberto Pinto, denunciou, na tribuna da Câmara, que ele e sua
família vêm sendo ameaçados de morte. Eu não sei os motivos que levaram o
potencial agressor a fazer esta ameaça. O vereador não as tornou públicas, mas
podem ter uma linha direta com um modelo de política beligerante que resiste e
promete levantar-se das caldeiras de enxofre, para onde foi degredada.
Qualquer
assunto nas redes sociais descamba para a pancadaria discursiva. E parece que a
sociedade está fadada a escolher entre, apenas, dois lados. Se você faz uma
crítica a um, pressupõem-se que você é partidário do outro. Tenha a santa
paciência! Como diria minha mãe.
Eu quero
discutir, debater, mas não quero transformar este confronto de opiniões em
pugilato, briga de rua. Ao invés de trocar interpretações e posições sobre
determinados assuntos, os envolvidos se transformam em gladiadores e partem
para golpear o contendor, desqualificando-o, sem qualquer consideração.
Não é a ideia
quem está em debate, é o seu mensageiro.
Até quando?
Precisamos avançar no nosso amadurecimento político. A impressão que fica, pelo
o que está posto aí, é que vivemos na idade da pedra. Da pedrada.
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