Falta materiais básicos no Hemocentro de Campos
Grupo de doadores denuncia uso de fita crepe e ventiladores; também não há lanche adequado
O Hemocentro de Campos não tem materiais básicos. Falta de simples esparadrapos a alimentação adequada para os doadores após o procedimento, passando por ares condicionados que possam garantir a temperatura exigida em lei. Técnicos usam fita crepe para fixar agulhas nos braços dos doadores, o lanche é pago pelos funcionários e um ventilador é usado para tentar, sem sucesso, aliviar o calor — casos de mal estar teriam acontecido. A denúncia foi feita por um grupo que esteve no Hemocentro no último sábado.
De acordo com o grupo, que não quis se identificar, os testes sorológicos também teriam sido interrompidos.
A falta de oferta de um lanche adequado preocupa. Segundo doadores habituais, a alimentação era balanceada, composta de quantidades adequadas de nutrientes — como carboidratos, proteínas, gorduras e vitaminas — para atender às necessidades de alguém que acabou de doar sangue. De três anos para cá, porém, a qualidade e variedade de alimentos diminuiu. Apenas biscoitos simples estavam disponíveis e agora, nem isso. Na caixa de sugestões, esta a qualidade do lanche é a principal reclamação. O medo é de que isso desencoraje a doação.
A equipe de reportagem do Jornal Online Terceira Via entrou em contato com a assessoria da Fundação Municipal de Saúde (FMS). A reportagem será atualizada com o posicionamento da entidade assim que uma resposta for dada.
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