A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta
sexta-feira (16), em 11 estados e no Distrito Federal, uma operação para
desarticular um esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração
mineral.
A operação foi batizada de Timóteo
em referência a um dos livros da Bíblia. Um dos alvos das investigações,
informou a PF, é um líder religioso suspeito de emprestar contas bancárias de
sua instituição para ajudar a ocultar dinheiro.
Além do DF, as ações da Polícia
Federal ocorreram em Goiás, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
A organização criminosa, de acordo
com a PF, agia junto a prefeituras para obter parte dos 65% da chamada
Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) repassada
aos municípios. Em 2015, o CFEM acumulou quase R$ 1,6 bilhão.
Ainda conforme os investigadores,
munidos das informações, os suspeitos entravam em contato com municípios que
tinham créditos do CFEM junto a empresas de exploração mineral para oferecer
seus serviços.
As investigações tiveram início no
ano passado, quando a Controladoria-Geral da União (CGU) enviou à PF uma
sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos
diretores do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Essa autarquia
federal, ligada ao Ministério de Minas e Energia, é responsável pela
fiscalização da exploração mineral no país.
Leia matéria no G1
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