quarta-feira, novembro 23, 2016

SÓ HÁ UMA COISA EM COMUM NAS PRISÕES DOS EX-GOVERNADORES DO RIO DE JANEIRO

(Corrupção - substantivo feminino, 2.
modificação, adulteração das características originais de algo)

São distintas as situações dos ex-governadores Sergio Cabral e Garotinho.

O primeiro é acusado de desviar milhões de reais do dinheiro público para sua conta pessoal; o segundo de comandar uma fraude no programa cheque-cidadão, pago pelo dinheiro público, para seu benefício eleitoral, direta e indiretamente.

Ambos cometeram crimes contra a ordem legal.

Foram presos por decisão judicial, sob o mesmo argumento, segundo o qual, em liberdade poderiam obstruir o processo investigativo. Até agora nenhum dos dois foi condenado.
Garotinho foi preso, na quarta feira, um dia depois da data de proclamação da República; Cabral foi alcançado pela mesma Polícia Federal, na quinta, logo que o dia clareou.

Cabral fechou-se em copas. Foi levado para o complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, onde estão presos por seu governo, líderes de facções criminosas e policiais expulsos da corporação por prevaricação. Cabral calou-se.

Garotinho seria trazido para o presídio de Campos, mas se sentiu mal e foi levado para o Hospital Souza Aguiar. Lá, segundo denúncias vazadas nas redes sociais, por funcionários, estaria se beneficiando de algumas regalias.  O juiz imediatamente ordenou que o levassem para Bangu.
Garotinho entrou em pânico e esse estado agravou seu quadro clínico. Gritou que, em Bangu, seria morto pelos bandidos presos pelo seu governo e o de sua esposa.

As situações dos dois ex-governadores são, realmente, diferentes. Um buscou, segundo a denúncia que o levou para a cela, onde divide o espaço com 5 outros presos na mesma operação que o deteve, locupletar-se com o dinheiro da população; o outro, tentou perpetuar-se no poder, com dinheiro da população. Mas, diz que fez caridade. Como diziam, sabiamente, os mais velhos, "deu barretadas com boné alheio". Só acredita nisso os que o seguem em sua seita partidária. Ambos negam o malfeito.

O que há em comum entre os dois, é que, segundo a Polícia que os investiga, cometeram corrupção, em maior ou em menor grau.

E corrupção é uma palavra que arde nos ouvidos, de tão áspera, seja em que circunstância for. Uma nódoa que ninguém quer carregar. Mas que foi, foi.

3 comentários:

  1. Neste momento pode ter está conotação. Mas, se puxar a ficha do Garotinho, vai achar muito mais do que parece.

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  2. Neste momento pode ter está conotação. Mas, se puxar a ficha do Garotinho, vai achar muito mais do que parece.

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  3. ADEMIR ALVES (BAIXA GRANDE)23 de novembro de 2016 às 13:47

    FERNANDO,ESTE ACRÉSCIMO,DE 18.000 CHEQUES CIDADÃO PASSANDO DE
    12.000 PARA 30.000 BENEFICIOS,EM UM PERÍODO QUE A JUSTIÇA
    ELEITORAL NÃO PERMITE,COM CERTEZA FOI UMA FRAUDE ELEITORAL.
    CONFESSO QUE NÃO SOU BOM DE MATEMÁTICA,MAS 18.000 CHEQUES
    À RAZÃO DE 200,00 CADA,CREIO DE DÁ UM TOTAL DE 3.600.000
    (TRÊS MILHÕES E SEISCENTOS MIL REAIS).CHEGANDO A ESTA
    CONCLUSÃO,A JUSTIÇA ESTÁ NA OBRIGAÇÃO DE PUNIR OS CULPADOS
    DESTE ILÍCITO VERGONHOSO,OCORRIDO EM NOSSA CIDADE.

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