Os sinais que chegam da América do Norte, para além das explicações teóricas de tendências do Mundo à direita; de obtusidade da esquerda no exercício do governo; da teimosia histórica dos "cumpanheiros" em aplicar os mandamentos d'O Capital num planeta que atravessa uma revolução tecnológica, ainda sem parâmetros, quando os fundamentos do livro de Marx são do período contemporâneo da revolução industrial, no entardecer do século 19, uma grave questão salta, grita, no meio da rua: a mais veemente repulsa ao político, profissional, tradicional, personagem de si mesmo. Por conta disso o povo, com mais informações, reflexo da entrada em cena das redes sociais, está disposto a ir às últimas consequências para deixar sua insatisfação estampada, como um lençol no varal.
Até mesmo eleger uma figura como Donald Trump, que abre perspectiva para uma reedição do Macartismo (guerra cega aos comunistas da América), recrudescimento do terrorismo, segregações racial, étnica e religiosa e retorno da abjeta e intolerável Ku Klux Klan. Para começar.
O político profissional foi abatido pelo voto soberano.
(FLF)
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