segunda-feira, outubro 03, 2016

UMA PALAVRA SOBRE O RESULTADO DAS ELEIÇÕES DE CAMPOS

Não me ocupo em festejar a derrota do Garotinho e do seu grupo político, ainda que isso sinalize para o final de um ciclo de quase 30 anos de Poder e instauração de um novo tempo. Como canta o menestrel, Belchior, "o novo sempre vem".

Sobre a figura pública do Garotinho, já disse e repito que, um dia, a história lhe fará justiça.

Uma eleição não é um confronto de egos, nem uma disputa de atletas, ou um concurso de beleza, que ao final, caberá ao vencedor, o troféu. Na política, ao ungido pelas urnas, cabe a imensa responsabilidade de gerir os destinos de um Município e sua gente. Não é prêmio, nem castigo. É missão! E das gigantes.

Chegamos ao fim de uma campanha singular. Um jovem vereador, com 38 segundos de tempo na TV, sem estrutura de campanha, sequer, para fazer comício, sem o vício condenável dos profissionais da velha política, foi tomado pela mão pelo povo, que fez dele o fiel depositário da esperança de uma cidade reinventada, moderna, confortável e justa, diferente do que há.

Não votei em Rafael Diniz, meu voto consciente foi em Geraldo Pudim, e não me arrependo uma vírgula. Pudim valeu o meu voto por sua conduta ética, seu idealismo, seus sonhos e sua inegável generosidade cívica, mas sobre o cenário eleitoral de Campos, soprava o vento sul da mudança.

Tanto eu, como Pudim experimentamos esta sensação há quase 30 anos. Naquela data longínqua erguemos a bandeira do "Muda Campos". E todos que estavam conosco, lá na curva da estrada, sobretudo, o Garotinho, devem ter a maturidade indispensável para criar as condições para a governabilidade da gestão Rafael Diniz. Foi uma decisão soberana do povo. Pois ao fim e ao cabo, o que nos move, à despeito das enormes diferenças que nos separam é, talvez, o nosso elo convergente: o amor incondicional a esta Vila formosa de São Salvador dos Campos!

(FLF)

2 comentários:

  1. "Sobre a figura pública do Garotinho, já disse e repito que, um dia, a história lhe fará justiça."
    Isso é dúbio Fernando. O que você quer dizer? Para você a história vai absolver ou condenar Garotinho? Ao dizer fazer justiça, parece que você diz que Garotinho é injustiçado.

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  2. Fará Justiça? Pegou pesado mestre! Os adjetivos empregados pela filha dele quando do julgamento do Cunha que por enquanto não tinha sido condenado por nada foi ridículo pois o papai dela tem duas serias condenações fora o que vem agora por diante.Hora tenha paciência,como um homem desse que constrói a sua vida através de trapassas e etc pode a historia fazer justiça Sr Fernando?????

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