A sociedade ainda guarda em sua memória, a Operação Cinquentinha, uma criminosa compra de votos, nas eleições de 2004, com suma ousadia: pagamentos feitos em dinheiro vivo, cheque e até cartão de crédito. Assim como agora, também houve prisões, indiciamentos e a ação se arrasta pelos escaninhos da Justiça.
Outra semelhança com o tempo presente é que o grupo envolvido é um braço da trupe que aluga o Poder Municipal desde então. Tanto na Cinquentinha, como na Operação Vale-Voto, os mandantes do esquema ficaram de fora do laço da lei.
Outra similaridade entre as duas Operações é que, em ambas, o esquema beneficiava candidatos a vereadores e a prefeita da época.
O que se espera é que as duas Operações não trilhem o mesmo caminho, afinal os beneficiários do ilegal mercado de votos desvendado pela Cinquentinha cumpriram, integralmente, seus mandatos sem maiores incômodos.
Desta vez, a sociedade organizada não está disposta a ficar silente diante desta prática que macula o processo eleitoral e envergonha a cidade.
No próximo dia 11, às 16h, está marcado um ato público em frente à Câmara para pedir celeridade no julgamento da Operação Vale-Voto e, paralelo à manifestação, uma petição pública online já colheu mais de 6 mil e 500 assinaturas com o mesmo objetivo.
Ao que parece "este ano não vai ser igual aquele que passou".
Na operação cinquentia a justiça estava anestesiada.Perdeu-se uma grande oportunidade de ter evitado essa administração desasastrosa do casal Garotinho.
ResponderExcluir