terça-feira, setembro 13, 2016

EDUARDO CUNHA JÁ FOI. E OS OUTROS?

Nunca votei em Eduardo Cunha e, conhecendo seu histórico, não votaria nele para quaisquer funções públicas.
Na noite da última segunda feira, 12, o deputado foi cassado por 450 colegas seus de Câmara e vai amargar 8 anos de inelegibilidade, sem contar que com a perda do foro privilegiado - essa excrescência da República - pode ser preso a qualquer momento, uma vez que as ações que têm contra si, seguirão para a jurisdição do juiz Sergio Moro. O exparlamentar terá, enfim, um encontro a Justiça.
Eduardo Cunha amargou no seu cadafalso a justa indignação de uma mínima parcela dos deputados federais e a sordidez humana dos que lhe faziam a corte, na fartura do Poder e depois nas sombras e que, na vitrine da TV Câmara, diante dos olhos da sociedade, mudaram de posição, fizeram discursos virulentos e confirmaram sua natureza cretina. Chutaram cachorro morto, como se isso fosse um rasgo de coragem cívica.
O ocaso de Cunha é didático. Outros políticos semelhantes a ele, siameses, e são muitos, longe e próximos de nós, não tardam. As imposturas, felizmente, são perecíveis.

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