quarta-feira, agosto 10, 2016

BIENAL DO LIVRO: ESCRITOR CAMPISTA DESABAFA

(Do mural de João Vicente Alvarenga)


É tão somente um lamentável registro
Nosso livro, Três Atos da História do Teatro em Campos, em sua segunda edição, lancada 4 de dezembro de 2015, na Casa de Cultura Villa Maria/UENF, NÃO SE ENCONTRA EM LUGAR NENHUM, EM LUGARES PROVÁVEIS, no grande espaço da 9 Bienal do Livro, como por exemplo, no estand da Editora Autografia, responsável pela edição do nosso livro. No caso, ela não é expositora. Então, um lugar improvável de encontrar nosso livrinho.
Passo a citar agora algumas instituições histórico-literárias de nossa cidade: Academia Campista de Letras, Academia Pedralva de Letras e Artes, Instituto Histórico e Geográfico de Campos, Associação de Imprensa Campista (que nesta Bienal está numa parceria com o Centro Universitário Fluminense - UNIFLU).
Dessas duas últimas instituições supra citadas, da primeira, sou Sócio desde gestões passadas, que se remontam a Hélio Cordeiro, ao saudoso Dr. Hervê S. Rodrigues, Herbson Freitas, Prata Tavares, etc. Me considero sócio, ainda que muito ausente. Admiro muito o trabalho e a dinâmica de funcionalidade e vitalidade empreendida por meu querido ex-aluno, hoje colega professor, Jornalista, e Escritor Vítor Menezes.
Sobre o UNIFLU, onde estou há quase 5 décadas, primeiramente como estudante e, em seguida, como Professor, minha trajetória é conhecida.
Neste momento, cabe ressaltar que o ensino universitário em Campos e Região, no que diz respeito ao que chamamos de o momento grandioso das instituições que o compunham, dentre elas destaco a FAFIC, por razões óbvias, quando, dificilmente se negligenciava o reconhecimento e a presença positiva de seus professores, mestres e doutores, assim omo de seus alunos e ex-alunos, na comunidade, com trabalhos de relevância acadêmica.
O destaque merecido estava garantido, com o respeito que se deve ao esforço de cada um de nós que quer o melhor para a instituição, que se tornou o melhor ambiente, onde podemos estar, depois de nossa casa, e da companhia de nossos familiares e amigos.
Do período FAFIC, cujo marco inicial é a Profa. Dra. Maria Thereza da Silva Venancio, com todas as merecidas glórias, período que se estendeu até à criação do Centro Universitário Fluminense, todos vivíamos atentos à produção cultural e artística de colegas professores, alunos, ex-alunos. Seus dirigentes, coordenadores de curso e outros faziam todo o esforço (em tempos não tão favoráveis, em mídias disponíveis), mas com um forte espírito de fazer jus ao trabalho e produção, dentro de nosso ambiente acadêmico (que alguns poderão dizer doméstico). Hoje temos as mídias disponíveis, gratuitas, mas alguém interfere e decide sobre o que vai ou não para a vitrine.
Em apenas poucos meses, omitiram nosso livro, negligenciaram a possibilidade de fazermos seu lançamento, por ocasião da Semana Acadêmica do UNIFLU, no semestre letivo passado -2016 -. Tinha, praticamente, acabado de lançá-lo na CCVM. Estranhei bastante. Não poderia deixar de estranhar.
Agora, então, recentemente, na 9 Bienal do Livro , lamentei, assim como outros, que, como eu, não foram convidados a ter suas obras expostas no estand AIC /UNIFLU. São dois exemplos de lapsos dos promotores. Falo por mim. Não estou autorizado a falar por ninguém. Tão pouco me vejo Patinho Feio, muito ao contrário, se querem saber, já nasci Cinderela sem me desgarrar do sapatinho.
João Vicente Alvarenga Professor Escritor Mestre em Filosofia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua opinião