segunda-feira, julho 04, 2016

MORRE IVALD GRANATO

As artes plasticas perdem um talento raro, que inaugurou a performance ainda no in´cio de sua carreira vitoriosa, Ivald Granato.

Campista que ultrapassou as barreiras geográficas e espalhou suas obras pelos museus mais importantes do mundo.

Granato, que vivia em São Paulo, mas têm familiares em Campos.

Leia matéria do jornal O Diario:


Morre em São Paulo, o artista plástico Ivald Granato

Campista era considerado um dos maiores artistas contemporâneos do mundo. Corpo será sepultado nesta segunda-feira na Terra da Garoa



O mundo das artes perdeu na madrugada de domingo (3) um dos maiores artistas contemporâneos. Aos 66 anos, o campista Ivald Granato faleceu vítima de um infarto fulminante. Ele passou mal em sua residência, na capital paulista, chegou a ser levado pela esposa para um pronto socorro próximo, mas não resistiu. 

Segundo a irmã dele, Vilma Granato, Ivald chegou sábado (2) em São Paulo de Brasília — onde estava com uma exposição na Caixa Cultural — e receberia no mesmo dia uma homenagem na Terra da Garoa, onde morava há 50 anos. Ele não compareceu, pois já não estava se sentindo bem, mas foi representado pela esposa Laís Granato.  

O enterro será nesta segunda-feira (4), às 11h, no Cemitério Getsemani, em São Paulo, e o velório acontece desde ontem na capela do cemitério na região do Morumbi.

História - Ivald Granato nasceu em Campos, no ano de 1949 e, apesar de ainda jovem, chegou a montar uma livraria, “Ponto e Vírgula”, que ficava na rua 21 de abril, ao lado do tradicional bar “Gato Preto”. Em 1966 deixou a cidade rumo a São Paulo de onde despontaria. 

Um dos mais expressivos artistas do mundo moderno, Ivald foi um colecionador de prêmios, até internacionis, e suas obras estão em mãos de colecionadores por toda parte do mundo. Por ser um ativista cultural, recebeu o apelido de “o agitador de pincéis”.

Cubismo - Artista polêmico, como o descreviam os principais críticos de artes, Ivald registrava sempre a influência dos pintores cubistas no início de sua carreira. Quando saiu de Campos foi para iniciar seus estudos no Rio de Janeiro com Robert Newman e na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Ele deixa a esposa Laís e três filhos. Alice, que é jornalista no Rio de Janeiro, filha do seu casamento com Heloísa Santos; Diogo que é bailarino em São Paulo, e Pedro, que é ator, ambos do seu casamento com Laís.

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