O pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recebeu nesta segunda-feira (20) o acréscimo de uma nova peça. Advogadas de grupos pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff anexaram ao pedido inicial a decisão do ministro Teori Zavaski, do Supremo Tribunal Federal, que negou os pedidos de prisão dos senadores Renan Calheiros e Romero Jucá e do ex-presidente José Sarney, todos do PMDB. Beatriz de Sordi e Claudia Castro afirmam que o despacho de Zavaski corrobora para o entendimento de que “o pedido de prisão feito pelo PGR é leviano” e revela um tratamento diferente quando Janot não pede a prisão de Lula e pede a dos peemedebistas. Elas defendem, ainda, que o presidente do Senado, Renan Calheiros, não pode ser acusado de agir por vingança contra Janot ao aceitar avaliar o pedido, pois é seu dever constitucional dar prosseguimento à tramitação do pedido.
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