PERGUNTAS IMPLICANTES

Ladies and gentlemen,
perdoem a minha ignorância, mas o que não entendo, pergunto para aprender.

1 - o secretário de governo de Campos, sir Anthony William, em entrevista a TV Record, disse que a prefeitura de Campos não apanhou empréstimo com a Caixa Econômica Federal, na verdade, o que houve foi uma operação chamada cessão de crédito. Tá! Mas a Viuva não vai ter que pagar durante as próximas duas décadas? Ou não?

2 - Ainda sobre o mesmo assunto, sir William, didático, ensinou ao obediente apresentador, "vamos pagar em barril de petróleo". Ora, os Municípios produtores e limítrofes quando recebem os royalties, a referência não é o barril de petróleo?

3 - O secretário disse que a perda financeira de Campos foi de 1 bilhão e 400 milhões de reais. Ao que se sabe, a prefeitura já contraiu, nessa gestão, 3 emprétimos que, somados, beiram os valores "perdidos". Pode-se afirmar, então, que, com a entrada dessa montanha de dinheiro, a perda foi compensada? E que o pepino fica para as próximas administrações descascarem?

4 - Parque Temático Zilda Arns. À despeito das inúmeras virtudes da doutora Zilda e sua inserção nos movimentos sociais, notadamente, na luta pela Anistia, não seria o caso de se homenagear alguém da terra, de estatura semelhante, como Diva Goulart e seu trabalho humanitário naa APOE?

5 - O MP vai devassar a Disney Goitacá. Isso era inevitável, afinal foram consumidos no parque mais de 23 milhões de reais para, ao final, a administração firmar parceria com a iniciativa privada, que, ao que eu saiba, não investiu um único real na construção do mondrongo. Certo?

6 - É deboche dessa Imprensa invejosa ou falta leite Neocate de novo na Farmácia municipal?

7 - 103 obras foram retomadas. E quantas continuam paradas?

8 - A Câmara está de recesso?

9 - Quem tem medo, paúra, da CPI da Odebrecht?

10 - E, por fim, ninguém será responsabilizado pela antepenúltima posição do Município, na escala de aferição do IDEB, depois de quase uma década de governo? Isso é ou não é um crime de lesa humanidade?

Inté!