sexta-feira, junho 10, 2016

Greve dos rodoviários atinge 100 por cento da Turisguá

A prefeita de Campos chegou até a fazer marquetingue, posando para os fotógrafos oficiais dentro dos ônibus, ainda esta semana, como se o Município fosse o melhor dos mundos no que se refere a transporte coletivo.

Não é bem assim. Leia matéria do G1:

Empresa de ônibus contraria lei com 100% da frota parada em Campos, RJ

Funcionários afirmam que só encerram greve após receberem salários.
Impasse envolve a Prefeitura; passageiros pagam mais caro por vans.

Do G1 Norte Fluminense, com informações da Inter TV
A empresa Turisguá, que integra o serviço de transporte público em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, mantém 100% da frota parada por conta da greve. De acordo com a legislação federal, por se tratar de um serviço essencial, pelo menos 30% dos funcionários devem trabalhar. A categoria exige o pagamento de salários atrasados.
A São Salvador, outra empresa de transporte público da cidade, tem 30% da frota na ruas. As duas empresas operam linhas na Baixada Campista e no Farol de São Tomé. A produção da Inter TV Planície entrou em contato com a Justiça do Trabalho para saber se alguma medida será tomada e aguarda um posicionamento.
Os funcionários da Turisguá afirmam que só voltam ao serviço após a regularização, mesmo estando em desacordo com a Lei. Segundo o sindicato que representa os servidores, 70% dos repasses municipais que foram feitos as empresas se encontram bloqueados junto ao Ministério do Trabalho.
Algumas pessoas optaram pelo uso da van para se deslocar pela cidade. No entanto, essa opção gera prejuízo aos usuários, já que parte da população usa o cartão cidadão, que garante que a passagem do transporte público a R$ 1. No veículo alternativo, os passageiros pagam R$ 2,50.
O presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), Filipe Mocaiber, informou que a Prefeitura está em dia com o repasse do subsídio do Programa Cartão Cidadão. Ele ressaltou ainda que o motivo da manifestação é uma questão trabalhista que diz respeito a empregador e empregados. Segundo ele, a fiscalização será intensificada.
Segundo a presidência do Consórcio União, que administra a Turisguá, 70% dos repasses municipais para empresas foram feitos por meio de ordem judicial para garantir os salários dos funcionários. De acordo com a empresa, eles dependem da liberação do restante para acertar os pagamentos.

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