quarta-feira, maio 18, 2016

PREFEITURA NÃO RESPONDE OFÍCIOS DO MPE SOBRE OBRA NO MERCADO



(Renato César Arêas Siqueira)





Hoje, em audiência no Ministério Publico(MPE), para tratar do inquerito do Mercado Municipal, ficou confirmado que a prefeitura continua brincando de irresponsável com o património público e com os permissionários; além de ignorar os repetidos ofícios do MPE em busca de respostas, visto não respondê-los.

Tal como o INEPAC, a posição do MPE é de paralisação das obras, contudo, as implicações do desrespeito à esta condição de paralisação das obras, por parte da prefeitura, significará medidas que podem chegar a judicializacao do processo. Há quem diga que a prefeitura pretende exatamente isso para justificar a sua incapacidade, quer dizer, falta de competência para resolver as questões envolvidas. Porém, este não é o único saldo negativo desta estratégia. Há, já no curto prazo, o aumento do desgaste do governo Rosinha Garotinho, por algumas razoes:
1- Já gastou mais de R $ 24 milhões, sem que haja resultados palpaveis;
2- Há desprezo aos vários projetos desenvolvidos na prefeitura, desde 2003, com excelentes alternativas para resolver as questoes;
3- O Mercado Municipal é um bem tombado pela própria prefeitura, atraves da Resolucao 005/2013 (COPPAM), tambem, há processos de tombamento no IPHAN e no INEPAC, instituições com maior lastro que o COPPAM, que reconheceram o valor histórico do Mercado;
4- Diante do impasse da prefeitura, em relacao ao Mercado, fica incompleta a reforma - equivocadamente chamada de revitalização - do Centro Histórico;
5- Fica fragilizada a argumentação, por notória incompetência administrativa e financeira na aplicação dos recursos, não recomendável nas proximidades de processo eleitoral.

Assim, mesmo que a prefeitura queira - conforme disse o secretário de governo em reportagem da Folha da Manhã deste último domingo, 15/05 - gastar parte da venda do futuro nas obras do Mercado, pelo que se vê, irá ficar na saudade devido a concreta possibilidade de embargo judicial, pura e simplesmente devido ao governo Rosinha Garotinho não ser capaz de reconhecer o seu despreparo para propor soluções, forçando a sua natureza de implementar aberrações.
A continuidade das obras, desafiando as orientações do INEPAC e do Ministério Público, seria mais um elemento no vasto histórico amiudado deste governo que certamente tem os seus dias contados para o fim.
Eu digo não ao emparedamento do Mercado, ao abandono dos interesses de preservação e revitalização urbanística, bem como, a indiferença para com os permissionários.

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